Ilustrações no vitral do Museu do Instituto de Botânica de São Paulo
PDF (Português (Brasil))

Palabras clave

Museu Botânico Dr. João Barbosa Rodrigues
plantas medicinai
ilustração científica
Instituto de Botânica
Frederico Hoehne

Cómo citar

Costa, L. T., Hirao, Y. V., & Zaher, E. H. (2016). Ilustrações no vitral do Museu do Instituto de Botânica de São Paulo. Cadernos De História Da Ciência, 12(1), 186–208. https://doi.org/10.47692/cadhistcienc.2016.v12.33862

Resumen

Apresentamos aqui alguns aspectos sobre a origem e o papel dos vitrais na arquitetura e seus primeiros empregos no Brasil, tanto no contexto decorativo quanto no de divulgação científica. Discutimos o estudo das plantas úteis no Brasil, sua relação com a história da Botânica e o papel do botânico Frederico Carlos Hoehne no contexto científico e de divulgação. Relacionamos também o emprego de ilustrações científicas ao amplo uso popular de espécies vegetais até o começo do século XX no Brasil, em especial aquelas de interesse ao ramo da medicina. Buscamos discutir tal relação por meio de análise e exposição das ilustrações botânicas presentes no vitral do Museu Botânico Dr. João Barbosa Rodrigues.
Ressalta-se que, embora as imagens do vitral analisado não apresentem os detalhes e particularidades de cada planta, necessários para identificação de algumas das espécies, seu papel na relação entre arte e saúde se cumpre como objeto de divulgação do conhecimento científico no contexto do Museu Botânico. A abordagem de uma obra localizada em um museu acrescenta ainda à discussão o importante papel exercido por museus e jardins botânicos na divulgação científica de temas relacionados à botânica e preservação da biodiversidade. 

https://doi.org/10.47692/cadhistcienc.2016.v12.33862
PDF (Português (Brasil))

Citas

ABDEL-AZEEM, A. M. The history, fungal biodiversity, conservation, and future perspectives for mycology in Egypt. IMA Fungus. 2010. v.1, n.2, p.123-42.
ALVES, C. F. A fundação de Santos na ótica de Benedito Calixto. Revista USP. 1999. v.41, p.120-33.
ALVES, L. F. Produção de Fitoterápicos no Brasil: História, Problemas e Perspectivas. Rev. Virtual Quim., 2013, v.5, n.3, p.450-513.
AMBRIZZI, M. L. Caminhos Cruzados: Artistas entre viagens, olhares e tempos: arte e ciência na expedição Langsdorff - séculos XIX e XX. Dissertação(mestrado), Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal de Goiás, 2007.
BATTISTI, E. L’antirinascimento. Milão: Feltrinelli, 1962.
BEDIAGA, B. Conciliar o útil ao agradável e fazer ciência: Jardim Botânico do Rio de Janeiro – 1808 a 1860. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, 2007, v.14, n.4, p.1131-57.
BELL, P.; LEWENSTEIN, B.; SHOUSE, A.; FEDER, M. (Ed.). Learning science in informal environments: people, places and pursuits. Washington: National Academies Press, 2009.
BERNSTEIN, J. W. (Ed.). Stained-glass craft. Nova Iorque: Macmillian Publishing Co., 1973. BRAGA, C. M. Histórico da Utilização de Plantas Medicinais. Monografia(Licenciatura em Biologia) , Consórcio Setentrional de Educação à Distância, Universidade de Brasília/Universidade Estadual de Goiás, 2011.
BRANDÃO, I. L. Luz no extase: vitrais e vitralistas no Brasil. São Paulo: Dorea Books and Art, 1994.
BRANDÃO, M. G. L.; GOMES-BEZERRA, K. M.; SANTOS, A. C.; GRAEL, C. F. F. Naturalistas europeus e as plantas medicinais do Estado de Minas Gerais, Brasil. Arquivos do Museu de História Natural e Jardim Botânico, 2012, v.21, n.2, p.207-30.
BRISAC, C. Le Vitrail. Paris: Editions de la Martinière, 1994.
BULPITT, C. J. The uses and misuses of orchids in medicine. Q J Med. 2005, v.98, p.625-31.
CARNEIRO, H. O saber indígena e os naturalistas europeus. Trajetos, 2009, v.7, n.13, p.47-66.
CASTRO, C. M.; DEVIDE, A. C. P. Resgate de conhecimentos tradicionais: produção e consumo de plantas não convencionais. Pesquisa & Tecnologia, 2015, v.12, n.1.
CORRÊA, P. Diccionario das plantas uteis do Brasil e das exoticas cultivadas. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1926.
CRIBB, P.; SPRUNGER, S.; DE BRITO, A. T. The orchid paintings of João Barbosa Rodrigues (1842–1909). Curti’s Botanical Magazine. 1996, v.13, n.3, p.152-7.
DE JESUS, C. A. M. Amato Lusitano e a importância da ilustração botânica no século XVI em torno das edições lionesas das Enarrationes (1558). In: Humanismo e Ciência: Antiguidade e Renascimento. Aveiro/Coimbra/São Paulo, 2015.
DEMATTÊ, M. E. S. P. Princípios de paisagismo. 2 ed. Jaboticabal: Funep, 1999.
ELKADI, H. Cultures of glass in architecture. Hampshire, Inglaterra: Ashgate Publishing, 2006.
FIORAVANTI, C. Observador das cidades. Revista FAPESP, Memória. São Paulo, 2011, n.187, p.8-9.
FRANCO, J. L. A.; DRUMMOND, J. A. Frederico Carlos Hoehne: a atualidade de um pioneiro no campo da proteção à natureza no Brasil. Ambiente & Sociedade, 2005, v.8, n.1, p.1-26.
HARRIS, S. Barnadesia caryophylla (Vell.) S.F. Blake (Asteraceae). In: Oxford Plants. 2017.
HINGST-ZAHER, E.; TEIXEIRA-COSTA, L. Raízes do paisagismo no Butantan: o Horto Osvaldo Cruz e a contribuição de F. C. Hoehne. In: ENOKIBARA, M.; GHIRARDELLO, N.; SALCEDO, R. F. B. (Orgs.). Patrimônio, paisagem e cidade, Tupã: Amigos da Natureza, 2016.
HOEHNE, F. C.; KUHLMANN, M.; HANDRO, O. O Jardim Botânico de São Paulo. São Paulo: Departamento de Botânica do Estado. Secretaria da Agricultura e Comércio de São Paulo, 1941.
HOEHNE, F. C. Caracteres botânicos, história e cultura das cinchonas. São Paulo: Instituto Butantan, 1919.
______. Vegetaes anthelminticos ou enumeração dos vegetaes empregados na medicina popular como vermífugos. São Paulo: Weiszflog, 1920.
______. Album da Seção de Botânica do Museu Paulista e suas dependências. São Paulo: Imprensa Methodista Editora, 1925.
______. Plantas ornamentaes da flora brasilica e o seu papel como factores da salubridade publica, da esthetica urbana e artes decorativas nacionais. São Paulo: Secretaria da Agricultura, Indústria e Comércio, 1936.
______. Plantas e Substâncias Vegetais Tóxicas e Medicinais. São Paulo: Departamento de Botânica do Estado. Secretaria da Agricultura e Comércio de São Paulo, 1939.
______. Arborização Urbana. São Paulo: Departamento de Botânica do Estado. Secretaria da Agricultura e Comércio de São Paulo, 1944.
______. Iconografia de Orchidaceaes do Brasil. São Paulo: Secretaria da Agricultura e Comércio de São Paulo, 1949.
LAWS, B. 50 Plantas que mudaram o rumo da história. Trad. Ivo Korytowski. Rio de Janeiro: Sextante, 2013.
LEMAIRE, C. A. Hippeastrum procerum, planche 408. In: L’Illustration horticole, v. 11. Gand, Belgium: Imprimerie et lithographie de F. et E. Gyselnyck, 1864.
LORENZI, H.; MATOS, F. J. A. Plantas medicinais no Brasil: nativas e exóticas. Nova Odessa: Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2008.
MARCGRAVE, G.; Piso, W. Historia Naturalis Brasiliae. 1648. Disponível em: <http://biblio.etnolinguistica.org/marcgrave_1648_historia>.
MEDLIN, D. L.; BANG, M. The cultural side of science communication. PNAS, 2014, v.111, n.4, p.13621-6.
MELLO, R. L. S. Casa Conrado: Cem Anos do Vitral Brasileiro. Dissertação (mestrado em Artes), Instituto de Artes da Universidade de Campinas - Unicamp, 1996.
MILLER, L. G. Historical preface. In: BERNSTEIN, J. W. (Ed.). Stained-glass craft. Nova Iorque: Macmillian Publishing Co., 1973.
MORI, S. A.; FERREIRA. F. C. A distinguished Brazilian botanist, Joao Barbosa Rodrigues (1842-1909). Brittonia, 1987, v.39, n.1, p.73-85.
NEIVA, A. 1918. Discurso na inauguração do Horto Oswaldo Cruz. In: COARACY, V. O perigo japonês. Rio de Janeiro: Jornal do Comércio, 1942.
NEIVA, A. Esboço histórico sobre Botânica e Zoologia no Brasil. Brasília: Editora UNB, 1988.
OLIVEIRA, A. D.; MENDONÇA, R. S.; PUORTO, G. Horto Oswaldo Cruz: histórico e projetos futuros. Cad. hist. ciênc., 2005, v.1, n.1, p.82-90.
PATZLAFF, R. G.; PEIXOTO, A. L. A pesquisa em etnobotânica e o retorno do conhecimento sistematizado à comunidade: um assunto complexo.
História, Ciências, Saúde – Manguinhos, 2009, v.16, n.1, p.237-46.
PECKOLT, T.; PECKOLT, G. Historia das plantas medicinaes e uteis do Brazil. Rio de Janeiro: Typographia Laemmert & C., 1888.
PEREIRA, R. M. A. Ilustração botânica de um Brasil desconhecido. Dissertação (Mestrado Ilustração Científica), Universidade de Évora, 2011.
RAGUIN, V. C. The history of stained-glass. Londres: Thames & Hudson, 2003. REVISTA BRASILEIRA DE HISTÓRIA DA CIÊNCIA. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de História da Ciência, 2012, 5 (suplemento).
ROCHA, Y. T.; CAVALHEIRO, F. Aspectos históricos do Jardim Botânico de São Paulo. Revista Brasileira de Botânica, 2011, v.24, n.4 (suplemento), p.577-86.
RODRIGUES, J. B. R. Iconographie des Orchidees du Bresil. SPRUNGER, S.; CRIBB, P.; DE BRITO, A.T. (Ed.). 2 vol. 1996.
SAINT-HILAIRE, A. Plantas usuais dos brasileiros/Auguste de Saint-Hilaire. OrgAnizado por Maria das Graças Lins Brandão e Marc Pignal. Belo Horizonte: Código Comunicação, 2009.
SALGADO, P.; BRUNO, J.; PAIVA, M.; PITA, X. A ilustração científica como ferramenta educativa. Interacções, 2015, v.39, p.381-92.
SANJAD, N. R. Os Jardins Botânicos luso-brasileiros. Cienc. Cult., 2010, v.62, n.1, p.20-2.
SANTOS, M. C.; SYLVESTRE, L. S. Aspectos florísticos e econômicos das pteridófitas de um afloramento rochoso do Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Acta bot. bras. 2006, v.20, n.1, p.115-24.
SOUZA, V. C.; LORENZI, H. Botânica Sistemática. 3. ed. Nova Odessa, São Paulo: Instituto Plantarum, 2012.
STEPHENSON, J.; CHURCHILL, J. M. Medical Botany. In: LOUDON, J.C.; SPOTTISWOODE, A. R. The gardener’s magazine and register of rural & domestic improvement. London: Longman, Rees, Orme, Brown and Green. 1930.
TOMASI, L. T.; HIRSCHAUER, G. A. The Flowering of Florence. Washington, EUA: National Gallery of Art, 2002.
URTUBEY, E. Revision del genero Barnadesia (Asteraceae: Barnadesioideae, Barnadesieae). Annals of the Missouri Botanical Garden. 1999, v.86, n.1, p.57-117.
VON IHERING, R. George Marcgrave, o primeiro sábio que veiu estudar a natureza do Brazil – 1638 a 44. Revista do Museu Paulista. 1914, v.9, p.307-15.
VON MARTIUS, C. F. P. Systema materiae medicae vegetabilis Brasiliensis. 1843. Disponível em: <http://www.biodiversitylibrary.org/bibliography/9541#/summary>.
WARTCHOW, F.; MAIA, L. C.; CAVALCANTI, M. A. Q. Taxonomic studies of Amanita muscaria (L.) Lam. (Amanitaceae, Agaricomycetes) and its
infraspecific taxa in Brazil. Acta Bot. Bras., 2013, v.27, n.1, p.31-9.
WHITTAKER, R. H. New Concepts of Kingdoms of Organisms. Science. 1969, v.163, n.3863, p.150-60. DOI: 10.1126/science.163.3863.150.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Métricas

Cargando métricas ...