“Pequeno demais, pouco demais”. A criança e a morte na Idade Moderna
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Palabras clave

Infância
História
Mortalidade
Fontes para pesquisa (pouco usuais)
Mentalidade

Cómo citar

Pancino, C., & Silveria, L. (2010). “Pequeno demais, pouco demais”. A criança e a morte na Idade Moderna. Cadernos De História Da Ciência, 6(1), 179–212. https://doi.org/10.47692/cadhistcienc.2010.v6.35787

Resumen

No antigo regime, pelo menos até o final do século XIX, na mentalidade ocidental existia a consciência e a aceitação da elevadíssima mortalidade infantil. Testemunha disso são fontes literárias, autobiográficas, imagéticas (quadros, esculturas) e materiais (monumentos funerários, etc.). Outras fontes perpetuam práticas populares e fábulas, que “falam” da necessidade de consolo “social.” Crenças e rituais (ressurreição temporária, rituais do batismo e dos funerais) tiveram uma função de consolo, em vista, acima de tudo, da salvação da alma do recém-nascido; outros costumes como o retrato das crianças mortas, tiveram como objetivo da memória e de inserção da vida breve de criança na genealogia familiar. A partir do século XIX a morte de crianças fica cada vez mais insuportável.

https://doi.org/10.47692/cadhistcienc.2010.v6.35787
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