Internações por transtornos decorrentes do uso de álcool e outras drogas no estado de São Paulo
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Palavras-chave

Internações psiquiátricas
Álcool
Crack e outras drogas
Leitos psiquiátricos
Hospital especializado
Hospital geral

Como Citar

Etsuko da Costa Rosa, . T., Cortizo, C. T., Feffermann, M., & Salum e Morais, M. de L. (2015). Internações por transtornos decorrentes do uso de álcool e outras drogas no estado de São Paulo. Boletim Do Instituto De Saúde - BIS, 16(2), 43–54. https://doi.org/10.52753/bis.v16i2.35656

Resumo

No contexto da Política Nacional de Saúde Mental (PNSM) e do Movimento da Reforma Psiquiátrica, e levando em conta o atual crescimento do uso abusivo de substâncias psicoativas, objetivou-se verificar a prevalência de internações por transtornos mentais por uso abusivo de álcool e outras drogas psicoativas nos hospitais gerais (HG) e nos especializados (HE) e realizar um mapeamento dos leitos nos equipamentos geridos pelo estado de São Paulo ou conveniados com o SUS. Para tanto, procedeu-se a um estudo de caráter quantitativo, retrospectivo e descritivo. Foram levantadas e analisadas informações relativas a internações devido ao uso de substâncias psicoativas nos 17 Departamentos Regionais de Saúde e o número de leitos psiquiátricos ofertados em todos os hospitais psiquiátricos e gerais no período compreendido entre 2005 e 2012. Observamos que as internações por uso de drogas têm crescido, enquanto as por uso de álcool se mantiveram estáveis ou diminuíram. São Paulo apresentou ligeira redução de leitos psiquiátricos em HE de algumas regiões, porém sem o correspondente crescimento dos leitos em hospital geral. O panorama de desequilíbrio desvantajoso para a efetiva implementação da PNSM coloca em pauta a necessidade de ações mais contundentes para a ampliação das estruturas extra-hospitalares e de um esforço conjunto de diversos setores sociais para dar suporte institucional à complexa problemática da dependência de substâncias psicoativas, das suas causas e consequências individuais, familiares e sociais.

https://doi.org/10.52753/bis.v16i2.35656
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