Interface between Security Measures and Care in the Psychosocial Care Network
pdf (Português (Brasil))

Keywords

Security Measures
Mental Health
Health’s Judicialization

How to Cite

Saracino, B. B., & Viana, M. M. de O. (2025). Interface between Security Measures and Care in the Psychosocial Care Network. Boletim Do Instituto De Saúde - BIS, 26(2), 193–202. https://doi.org/10.52753/bis.v26i2.41937

Abstract

This article aims to communicate and analyze the developments, in the Psychosocial Care Network, of the Judiciary's Anti-Asylum Policy, anchored in Resolution No. 487/2023 of the National Council of Justice. This is a qualitative study, in the form of a case study, with data production through analysis of medical records and other attached documents, in addition to semi-structured interviews. We seek to analyze, based on medical records of users undergoing security measures (criminal non-imputability) and inserted in Psychosocial Care Centers, the care strategies aimed at these cases. We also analyzed the main regulations derived from the
CNJ Resolution. Finally, interviews were analyzed with two RAPS managers from the municipality that was the field of this study. The analysis of the material produced demonstrates the need for guidance on the care of people with criminal non-imputability status in RAPS, based on the Psychosocial Care paradigm. The analysis also points to Therapeutic Residential Services as one of the main issues for managers and municipalities in implementing the Anti-Asylum Policy proposed by the Judiciary. It is important that Health takes ownership of the topic in question, with its theoretical and practical framework, and as the body that, ultimately, will be the
executor of this proposal.

https://doi.org/10.52753/bis.v26i2.41937
pdf (Português (Brasil))

References

1. Brasil. Lei nº 10.216, Lei da Reforma Psiquiátrica de 06 de abril de 2001. Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental. Diário Oficial da União. 9 abr 2001.

2. Caetano H. Loucos por liberdade: direito penal e loucura. Goiânia: Escolar Editora; 2019.

3. Conselho Nacional de Justiça - CNJ. Resolução nº 113, de 20 de abril de 2010. Dispõe sobre o procedimento relativo à execução de pena privativa de liberdade e de medida de segurança, e dá outras providências.

4. Conselho Nacional de Justiça – CNJ. Recomendação nº 35, julho de 2011, que estabelece diretrizes para a desinstitucionalização e o redirecionamento do modelo assistencial à saúde mental em serviços substitutivos em meio aberto.

5. Conselho Nacional de Justiça – CNJ. Resolução nº 487, de 15 de fevereiro de 2023, que institui a Política Antimanicomial do Poder Judiciário e estabelece procedimentos e diretrizes para implementar a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (CDPD) e a Lei n. 10.216/2001 no âmbito do processo penal e da execução das medidas de segurança, aprovada pelo Plenário do Conselho Nacional de Justiça.

6. Diniz D. A custódia e o tratamento psiquiátrico no Brasil: censo 2011 [internet]. Brasília: Letras Livres; 2013 [acesso em 18 jan 2025]. Disponível em: <http://newpsi.bvs- psi.org.br/ebooks2010/pt/Acervo_files/custodia_tratamento_psiquiatrico_ no_brasil_cen so2011.pdf>.

7. Oliveira AS. et al. Hospitais de custódia e tratamento psiquiátrico no sistema prisional: a morte social decretada?. Ciênc

Saúde Colet. 2022;27(12): 4553–4558.

8. Ministério Público do Estado de Goiás. Programa de Atenção Integral ao Louco Infrator. Goiânia: 2013.

9. Ministério da Justiça e Segurança Pública (BR). Secretaria Nacional de Políticas Penais - SENAPPEN. Relatório de Informações Penais. Brasília (DF); 2024.

10. Secretaria de Estado da Administração Penitenciária de São Paulo (SP). Hospitais: dados de população prisional, 2025 [internet]. [acesso em 10 fev 2025]. Disponível em: <https://www.sap.sp.gov.br/uni-prisionais/pen.html>.

11. Minayo MCS. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 14. ed. São Paulo: Hucitec; 2014.

12. Campos RO. Fale com eles! O trabalho interpretativo e a produção de consenso na pesquisa qualitativa em saúde: inovações a partir de desenhos participativos. Physis: Revista de Saúde Coletiva [internet]. 2011;21(4): 1269-1286. Doi:

org/10.1590/S0103-73312011000400006>.

13. Bardin L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70; 2016.

14. Ministério da Saúde (BR). Portaria GM/MS nº 757, de 21 de junho de 2023. Revoga a Portaria GM/MS 3.588, de 21 de dezembro

de 2017, e dispositivos das Portarias de Consolidação GM/MS nº 3 e 6, de28 de setembro de 2017, e repristina redações.

15. Ministério da Saúde (BR). Portaria nº 4876, de 18 de julho de 2024. Altera as Portarias de Consolidação GM/MS nº 3 e 6, de 28 de setembro de 2017, para dispor sobre a Equipe de Avaliação e Acompanhamento de Medidas Terapêuticas Aplicáveis à Pessoa com Transtorno Mental em Conflito com a Lei - EAP-Desinst, no âmbito da Rede de Atenção Psicossocial - RAPS do Sistema Único de Saúde - SUS.

16. Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SP). Resolução nº 193, 6 de agosto de 2024, a qual trata sobre o programa de desinstitucionalização de pacientes moradores de hospitais psiquiátricos e hospitais de custódia no Estado de São Paulo, e dá providências correlatas.

17. Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Humanização. Brasília (DF); 2016. (Cadernos Humanizasus; 2. Atenção Básica)

18. Pitta AMF, organizadora. Reabilitação Psicossocial no Brasil. São Paulo: Hucitec; 2014.

Creative Commons License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2025 Bruno Bauer Saracino, Mônica Martins de Oliveira Viana

Downloads

Download data is not yet available.

Metrics

Metrics Loading ...