Resposta virológica sustentada às drogas de ação direta de segunda geração para hepatite C
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Palavras-chave

Hepatite C crônica
Estudo observaciona
Tratamento
Genótipo
Resposta virológica sustentada

Como Citar

1.
Compri AP, Silva VCM, Lemos MF, Oba IT, Moreira RC. Resposta virológica sustentada às drogas de ação direta de segunda geração para hepatite C. Bepa [Internet]. 30º de abril de 2020 [citado 23º de novembro de 2024];17(196):3-12. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/33949

Resumo

Introdução: Recentemente, o manejo de pacientes infectados cronicamente pelo vírus da Hepatite C tem progredido, incluindo os antivirais de ação direta (DAAs) de segunda geração, que têm potencial de clarear a infecção em muitos pacientes, especialmente naqueles infectados pelo genótipo 1. Objetivo: Avaliar a resposta virológica sustentada (RVS) ao tratamento para Hepatite C com as drogas de ação direta (DAA) de segunda geração, disponibilizados pelo Ministério da Saúde em pacientes acompanhados por um serviço de saúde da cidade de São Paulo. Métodos: Estudo retrospectivo observacional, baseado em dados secundários obtidos dos sistemas GAL e MEDEX. Foram analisadas 615 amostras de conveniência de pacientes que realizaram tratamento com os DAA de segunda geração no período de junho de 2016 a abril de 2018. Os dados demográficos e clínicos também foram analisados. Resultados: RVS foi observada em 600 pacientes (97,6%). Além disso, 98,4% e 94,7% dos pacientes genótipo 1 e 3, respectivamente, responderam ao tratamento (P = 0.02). Dentre os pacientes que não responderam ao tratamento, 93,3% eram do sexo masculino, virgens de tratamento, e foram tratados por 12 semanas, exceto 1 paciente genótipo 1 e coinfectado com HIV que tratou por 24 semanas. Conclusão: A alta taxa de RVS foi observada para tratamento da Hepatite C com os DAA de segunda geração. A RVS foi significativamente reduzida em pacientes do sexo masculino e infectados pelo genótipo 3, apesar de ainda ser superior a 90%. A coinfecção com o HIV não demonstrou associação com a redução das taxas de RVS (p=0,98).

https://doi.org/10.57148/bepa.2020.v.17.33949
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