Estudo da prevalência de depressão em pacientes com alterações neurocognitivas associadas ao HIV em centro de referência de São Paulo, Brasil
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Palavras-chave

HIV.
Depressão.
Alteração neurocognitiva associada ao HIV.
Neuropsicologia.

Como Citar

1.
Caroline Saldanha Martins A, Vidal Bermudez (orientador) JE. Estudo da prevalência de depressão em pacientes com alterações neurocognitivas associadas ao HIV em centro de referência de São Paulo, Brasil. Bepa [Internet]. 28º de fevereiro de 2021 [citado 4º de dezembro de 2024];18(206):60-1. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/34730

Resumo

O Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) pode causar a Síndrome da Imunodeficiência humana (aids), e também outras alterações, como depressão e Alteração Neurocognitiva Associada ao HIV (HAND). Poucos estudos analisam a relação entre HAND e depressão ou sintomas depressivos, embora se saiba que elas coexistam no HIV e tenham impacto na qualidade de vida. O objetivo do estudo foi avaliar a relação entre HAND e sintomas depressivos em portadores de HIV. Nesse estudo foram analisados por meio de avaliação neuropsicológica 536 participantes portadores do vírus. Foram avaliados 355 homens e 181 mulheres, com média de 45,65 anos de idade e 11,95 anos de escolaridade. Esses foram diagnosticados como sem HAND, com Alteração Neurocognitiva Assintomática (ANI), com Comprometimento Cognitivo Leve/Moderado associado ao HIV (MND) ou com Demência Associada ao HIV (HAD). Os participantes também responderam um questionário para classificar sintomas de depressão com mínimo, leve moderado e grave. Dos 536 participantes, 405 apresentaram alguma forma de HAND, 241 apresentaram ANI, 109 apresentaram MND e, 55 apresentaram HAD. O grau de depressão nesses 536 participantes foi mínimo em 56,0% leve em 15,7%, moderado em 15,9% e, grave em 12,5%. Em teste de qui-quadrado foi encontrado associação estatística significativa (χ²(9) = 106,99; p < 0,01), porém fraca (V de Cramer = 0,26). Os participantes sem HAND, em sua maioria possuem sintomas mínimos de depressão e os participantes com HAD, em sua maioria apresentam sintomas graves de depressão. Em teste de regressão pode-se concluir que apenas a HAD e a MND apresentam impacto na depressão (p<0,001).

 

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Copyright (c) 2021 Ana Caroline Saldanha Martins, José Ernesto Vidal Bermudez (orientador)

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