Perfil epidemiológico dos casos de leptospirose na Região Metropolitana da Baixada Santista (SP), Brasil
DOI:
https://doi.org/10.57148/bepa.2019.v.16.37685Palavras-chave:
Leptospirose., Epidemiologia, Letalidade.Resumo
Objetivo: Diante da elevada taxa de letalidade e da ausência de pesquisas que descrevam a leptospirose na Região Metropolitana da Baixada Santista (RMBS), este estudo apresenta a distribuição e a análise epidemiológica dos casos humanos autóctones confirmados na região, de 2010 a 2015. Métodos: Estudo descritivo, de dados secundários, tendo como fontes: Instituto Adolfo Lutz – Sistema Integrado de Gestão Hospitalar (SIGH), Grupo de Vigilância Epidemiológica de Santos/GVE XXV – Sistema de
Informação de Agravos de Notificação (Sinan) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A análise descritiva das principais características dos casos e sua distribuição segundo as variáveis de interesse foram feitas por meio de comparações de médias e proporções. Resultados: No período foram confirmados 385 casos, correspondendo à incidência média anual de 3,71/100.000 habitantes. Houve maior ocorrência em homens (81,29%), na faixa etária de 20-40 anos (59,68%);
45,45% dos casos estavam concentrados nos municípios de Santos e São Vicente. Em todas as cidades da RMBS, a zona urbana foi a de maior ocorrência. Conclusão: Os resultados destacam incidência e letalidade (19,22%) de casos superior às demais encontradas em todo o território nacional. Associado a estes dados alarmantes, há consequências e urgência de prevenção, não só na RMBS, mas também em todo o país, que ressaltam a necessidade de pesquisas que possam contribuir às ações de controle do agravo
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