Padronização do protocolo de hibridização in situ cromogênica (CISH) para detecção de HPV de alto e baixo risco com a utilização da sonda comercial marcada com digoxigenina

Autores

  • Lidia Midori Kimura Midori Kimura Núcleo de Patologia Quantitativa, Centro de Patologia, Instituto Adolfo Lutz
  • Neuza Kasumi Shirata Kasumi Shirata Núcleo de Patologia Quantitativa, Centro de Patologia, Instituto Adolfo Lutz
  • Suely Nonogaki Nonogaki Núcleo de Patologia Quantitativa, Centro de Patologia, Instituto Adolfo Lutz
  • Juliana Mariotti Guerra Núcleo de Patologia Quantitativa, Centro de Patologia, Instituto Adolfo Lutz
  • Marina Suheko Oyafuso Núcleo de Anatomia Patológica, Centro de Patologia, Instituto Adolfo Lutz
  • Yara de Menezes Núcleo de Anatomia Patológica, Centro de Patologia, Instituto Adolfo Lutz
  • Leonardo José Tadeu de Araújo Núcleo de Patologia Quantitativa, Centro de Patologia, Instituto Adolfo Lutz
  • Celso di Loreto Núcleo de Anatomia Patológica, Centro de Patologia, Instituto Adolfo Lutz

Palavras-chave:

Colo do útero., Pênis, Sondas de DNA de HPV., Hibridização in situ.

Resumo

Introdução: A infecção pelo papilomavírus humano (HPV) é considerada o maior fator de risco para desenvolvimento das lesões pré-cancerosas e cancerosas do colo uterino e câncer de vagina, vulva, pênis, ânus, entre outros. Objetivo: Implementar o protocolo comercial de hibridização in situ cromogênica (CISH) com sonda (cocktail) comercial marcada com digoxigenina para pesquisa de HPV de alto risco (HPV-AR) e de baixo risco (HPV-BR) em amostras fixadas em formalina e incluídas em parafina. Material e método: Foi realizada CISH em 83 amostras de biópsias de colo uterino, 38 HPV-BR (6, 11) e 45 HPV-AR (16, 18, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 56, 58, 59, 66, 69, 82); dez pênis; 11 canal anal e cinco prepúcio, em blocos histológicos fixadas em formalina e incluídas em parafina com alterações sugestivas da presença de HPV. Foram testados cinco protocolos diferentes para as duas sondas, modificações no tempo (t) e temperatura (T) para: hibridização, proteólise, incubação com o sistema de detecção. Resultados: Ao aumentar t de proteólise de 3 min a 37 ºC para 10 min a 37°C (HPV-AR e HPV-BR), as marcações das células infectadas tornaram-se visivelmente mais nítidas. O mesmo ocorreu alterando-se o t da hibridização de 60 min a 37°C para 120 min a 37°C, assim como t de incubação com o sistema de detecção, de 30 min a 37°C para 60 min a 37°C. Conclusão: O protocolo implementado mostrou-se adequado para amostras fixadas em formalina e incluídas em parafina, para as condições de laboratório público.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Referências

zur Hausen H. Papillomaviruses and cancer: from basic studies to clinical application. J. natl. cancer inst. 2000; 92: 690-8.

Munger K, Baldwin A, Edwards KM et al. Mechanisms of human papillomavirus - induced oncogenesis. J. virol. 2004; 78(21):11451-60.

Florin L, Sapp C, Streeck RE, Sapp M. Assembly and translocation of papillomavirus capsid proteins. J. virol. 2002; 76(19):10009-14.

Iftner T, Villa LL. Human papillomavirus technologies. J. natl. cancer inst. monogr. 2003; 31:80-8.

Bravo IG, Félez-Sánchez M. Papillomaviruses: viral evolution, cancer and evolutionary medicine. Evol Med Public Health. 2015(1): 32-51.

Jeon S, Lambert PF. Integration of human papillomavirus type 16 DNA into the human genome leads to increased stability of E6 and E7 mRNAs: implications for cervical carcinogenesis. Proc. Natl. Acad. Sci. U. S. A. 1995; 92(5):1654-8.

Guo M, Gong Y, Deavers M et al. Evaluation of a commercialized in situ hybridization assay for detecting human papillomavirus DNA in tissue specimens form patients with cervical intraepithelial neoplasia and cervical carcinoma. J. clin. microbiol. 2008; 46(1):274-80.

Zaravinos A, Mammas IN, Sourvinos G, Spandidos DA. Molecular detection methods of human papillomavirus (HPV). Int. j. biol. markers. 2009; 24(4):215-22.

Steinau M, Onyekwuluje JM, Scarbrough MZ, Unger ER, Dillner J, Zhou T. Performance of commercial reverse line blot assays for human papillomavirus genotyping. J. clin. microbiol. 2012; 50(5):1539-44.

Komminoth P. Digoxigenin as an alternative probe labeling for in situ hybridization. Diagn. mol. pathol. 1992; 1(2):142-50.

Siadat-Pajouh M, Ayscue AH, Periasamy A, Herman B. Introduction of a fast an sensitive fluorescent in situ hybridization method for single-copy detection of human papillomavirus (HPV) genome. J. histochem. cytochem. 1994: 42(11):1503-

12. Uhlig K, Earley A, Lamont J et al. Fluorescence in situ hybridization (FISH) or other in situ hybridization (ISH) testing of uterine cervical cells to predict precancer and cancer. Rockville (MD): Agency for Healthcare Research and Quality (US). AHRQ Technology Assessments; 2013.

Bagarelli LB, Oliani AH. Tipagem e estado físico de papilomavírus humano por hibridização in situ em lesões intra-epiteliais do colo uterino. Rev. bras. ginecol. obstet. 2004; 26(1):59-61. Doi:10.1590/S0100-72032004000100009

Montag M, Blankenstein TJ, Shabani N, Brüning A, Mylonas I. Evaluation of two commercialised in situ hybridisation assays for detecting HPV-DNA in formalin-fixed, paraffinembedded tissue. Arch. gynecol. obstet. 2011; 284(4):999-1005.

Qureshi MN, Rudelli RD, Tubbs RR, Biscotti CV, Layfield LJ. Role of HPV DNA testing in predicting cervical intraepithelial lesions: comparison of HC HPV and ISH HPV. Diagn. cytopathol. 2003; 29(3):149-55

Vosse BA, Seelentag W, Bachmann A, Bosman FT, Yan P. Background staining of visualization systems in immunohistochemistry: comparison of the avidin-biotin complex system and the EnVision+ system. Appl. immunohistochem. mol. morphol. 2007; 15(1):103-7.

Hubbard RA. Human papillomavirus testing methods. Arch. pathol. lab. med. 2003; 127(8): 940-5.

Unger ER. In situ diagnosis of human papillomaviruses. Clin. lab. med. 2000; 20(2):289-301.

Dabić MM, Hlupić L, Babić D, Jukić S, Seiwerth S. Comparison of polimerase chain reaction and catalyzed signal amplification in situ hybridization methods for human papillomavirus detection in paraffin-embedded cervical preneoplastic and neoplastic lesions. Arch. med. res. 2000; 35(6):511-6.

Tbakhi A, Totos G, Hauser-Kronberger C et al. Fixation conditions for DNA and RNA in situ hybridization: a reassessment of molecular morphology dogma. Am. j. pathol. 1998; 152(1):35-4.

Downloads

Publicado

2022-08-07

Como Citar

1.
Midori Kimura LMK, Kasumi Shirata NKS, Nonogaki SN, Mariotti Guerra J, Suheko Oyafuso M, de Menezes Y, José Tadeu de Araújo L, di Loreto C. Padronização do protocolo de hibridização in situ cromogênica (CISH) para detecção de HPV de alto e baixo risco com a utilização da sonda comercial marcada com digoxigenina. Bepa [Internet]. 7º de agosto de 2022 [citado 26º de abril de 2024];14(158). Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/37992

Edição

Seção

Artigo Original

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)