Resumo
A letalidade por leishmaniose visceral no estado de São Paulo tem oscilado no decorrer dos anos. Entre 2011 a 2013 vários municípios apresentaram casos e óbitos em diversas regionais de Vigilância Epidemiológica. Nesse sentido foi realizado um estudo para analisar a tendência geral da letalidade entre 1999 a 2013 e o risco de óbitos por estratificação epidemiológica dos municípios e regionais de Vigilância Epidemiológica entre 2011 a 2013. Para análise da letalidade geral foi utilizado o Modelo Linear Generalizado (MLG) com distribuição binomial (logit). Para o risco de óbito por estratificação epidemiológica dos municípios e regionais de Vigilância Epidemiológica foi utilizado à regressão logística. Adicionalmente foi verificada a aderência da concentração de casos por municípios à distribuição logarítmica zero ajustado (ZALG). A fonte de dados foi o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). Os resultados mostraram uma discreta diminuição da letalidade geral, porém sem significância estatística. Entre 2011 a 2013 foram identificados 58 municípios com transmissão autóctone no estado de São Paulo. O risco de óbitos para municípios de transmissão intensa e moderada foram maiores, porém sem significância estatística. Quando analisados por regionais de Vigilância Epidemiológica, três regionais se destacaram significativamente quanto ao risco de óbitos: Jales, São José do Rio Preto e Araçatuba. Os resultados obtidos neste estudo revelaram que o risco de óbitos é maior nestas regiões independente da estratificação epidemiológica dos municípios, justificando
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