Ocorrência de leishmaniose visceral americana na região de São José do Rio Preto, Estado de São Paulo, Brasil
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Palavras-chave

Leishmaniose visceral americana
Programa de controle
Vigilância epidemiológica

Como Citar

1.
Abdo Salloum Scandar S, da Silva RA, Pinto Cardoso-Júnior R, Hulder Oliveira F. Ocorrência de leishmaniose visceral americana na região de São José do Rio Preto, Estado de São Paulo, Brasil. Bepa [Internet]. 29º de abril de 2011 [citado 28º de dezembro de 2024];8(88):13-22. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/38444

Resumo

Com o objetivo de descrever a ocorrência da leishmaniose visceral americana na região de São José do Rio Preto, SP, propusemos o presente estudo. A partir da notificação de um caso suspeito para LVA é desencadeada busca ativa de casos humanos na área, pela vigilância epidemiológica municipal. A Sucen realiza pesquisa entomológica com coleta por aspiração manual e o município faz a busca de cães por meio de inquérito canino. A transmissão na região inicia-se no ano de 2008, com o registro de três casos humanos autóctones no município de Jales. A investigação entomológica apontou a presença do vetor Lutzomyia longipalpis e na investigação do foco houve o encontro de cães positivos. No mesmo ano, o município de Urânia confirmou a presença de cão positivo para LVA e do vetor. Em 2009, foi notificado o primeiro caso humano em Urânia. Concomitantemente, Santa Fé do Sul notificou três cães positivos, constatando-se também a presença de L. longipalpis neste município e em Palmeira D'Oeste, Santana da Ponte Pensa, Santa Salete e Votuporanga. No ano de 2010, nos municípios de Aspásia e Marinópolis foi verificada a presença do vetor. Diante do exposto, a situação para a LVA na região deve se agravar. As prefeituras devem trabalhar conjuntamente com os serviços de vigilância e controle de vetores, visando minimizar a ocorrência da doença na população, com intensificação do manejo ambiental e criando situações não propícias para a proliferação do vetor.

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