Perfil clínico-epidemiológico de felinos domésticos notificados com esporotricose no município de São Paulo no ano de 2020
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Palavras-chave

dermatopatia
sporothrix
zoonose
esporotricose

Como Citar

1.
Cardoso TCM, Tommaso VG, Cortez TL, Sinhorini JA, Bastos PAS. Perfil clínico-epidemiológico de felinos domésticos notificados com esporotricose no município de São Paulo no ano de 2020. Bepa [Internet]. 26º de abril de 2023 [citado 21º de dezembro de 2024];20:e38469. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/38469

Resumo

A esporotricose é uma dermatozoonose causada por fungos do gênero Sporothrix. Estes fungos costumam estar presentes no meio ambiente, no solo e vegetação em decomposição. A infecção não zoonótica se dá por meio da inoculação traumática do agente etiológico durante o manuseio de solo contaminado, plantas ou matéria orgânica. Atualmente, essa ainda é uma via de transmissão possível, porém a transmissão zoonótica vem, crescentemente, se destacando, sendo a esporotricose humana, frequentemente, relacionada à arranhadura ou mordedura de animais, em especial o gato doméstico (Felis catus). Em São Paulo, a Divisão de Vigilância em Zoonoses (DVZ) e as Unidades de Vigilância em Saúde (UVIS) são os órgãos da prefeitura responsáveis pela vigilância, prevenção e controle dessa zoonose. O objetivo do presente trabalho é traçar o perfil epidemiológico de felinos domésticos com esporotricose no município de São Paulo dos casos atendidos e/ou notificados no ano de 2020. Ao todo foram avaliadas 1.050 fichas de felinos, dos quais 653 tinham diagnósticos confirmados, destes 76% possuem livre acesso à rua. Felinos adultos, machos e não castrados, devido aos seus hábitos comportamentais e exploratórios, se mostram mais expostos à infecção. Quanto à localização anatômica das lesões fúngicas, as regiões de maior ocorrência foram: cabeça (58,35%), membro torácico (34,76%), corpo (28,33%) e focinho (27,72%).

https://doi.org/10.57148/bepa.2023.v.20.38469
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