Avaliação da implantação dos núcleos hospitalares de epidemiologia do Estado de São Paulo
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Palavras-chave

Núcleos hospitalares de epidemiologia
Vigilância epidemiológica hospitalar

Como Citar

1.
Freitas Ribeiro A, Malheiro VL. Avaliação da implantação dos núcleos hospitalares de epidemiologia do Estado de São Paulo . Bepa [Internet]. 31º de dezembro de 2009 [citado 24º de novembro de 2024];6(72):4-16. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/38555

Resumo

 O objetivo fundamental da vigilância epidemiológica hospitalar é a detecção e investigação oportuna de agravos de notificação compulsória, em especial as doenças emergentes. A notificação pelo núcleo hospitalar de epidemiologia à vigilância municipal de doenças que necessitam de ações imediatas permite a implementação de medidas de controle na comunidade, evitando, assim, o aparecimento de casos secundários. A criação do Subsistema de Vigilância Epidemiológica Hospitalar, com a implantação da Rede de Núcleos Hospitalares de Epidemiologia, viabilizou o aprimoramento das ações de vigilância epidemiológica hospitalar, com impacto importante na implementação de medidas de controle no Estado de São Paulo. As ferramentas para notificação e investigação de casos no ambiente hospitalar, tais como a busca ativa em setores importantes do hospital, pronto-socorro, unidades de internação, unidades de terapia intensiva, laboratório e farmácia, que possibitou a melhoria da sensibilidade e oportunidade do sistema de vigilância em âmbito hospitalar. A pandemia de influenza A/H1N1, emergência em saúde pública de interesse internacional, exigiu de todos os países resposta coordenada, em especial das áreas da saúde, vigilância epidemiológica, laboratório e assistência. A rede de núcleos hospitalares de epidemiologia estadual notificou e investigou alta proporção de casos de influenza A/H1N1, reforçando a necessidade de consolidação e ampliação da rede como estratégia fundamental para as respostas às emergências em saúde pública, em consonância com o novo regulamento sanitário internacional (RSI) de 2005.

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