Rubéola: situação epidemiológica e medidas de controle

Autores

  • Divisão de Imunização Centro de Vigilância Epidemiológica

Palavras-chave:

rubéola, síndrome da rubéola congênita, vigilância epidemiológica, vacina contra rubéola

Resumo

A rubéola foi identificada na Alemanha e era considerada uma doença benigna, quando em 1941, o oftalmologista Norman MacAlister Gregg, na Austrália, ao examinar vários recém-nascidos (RN) com catarata congênita, filhos de mães com história de rubéola no início da gestação, associou a infecção materna pela rubéola e a ocorrência de catarata. A rubéola pós-natal, ou adquirida, é uma doença exantemática benigna, autolimitada, caracterizada por febre baixa e linfadenopatia geralmente retroauricular, cervical e occipital. Quando acomete gestantes suscetíveis, principalmente no primeiro trimestre, acarreta em malformações congênitas como deficiência auditiva, cardiopatias congênitas, catarata e atraso do desenvolvimento neuropsicomotor. Depois da eliminação da varíola, da certificação da eliminação da poliomielite, e da eliminação da circulação autóctone do vírus do sarampo, os países das Américas estabeleceram a meta de eliminação da rubéola e da Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) até o ano de 2010.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Referências

Cooper LZ, Preblud SR, Alford CA. Rubella. In: Remington JS, Klein JO, eds. Infectious disease of the fetus, newborn, infant. Fourth ed. Philadelphia, PA:WA Saunders Co, 2000.

Gregg NM. Congenital cataract following German measles in the mother. Trans Ophthalmol Soc Aust 1941;3:35-46.

Plotkin S. Rubella vaccine. In: Plotkin AS, Orestein WA, eds. Vaccines. Third ed. Philadelphia, PA:WA Saunders Co, 2004, p409-39.

Orenstein WA, Bart KJ, Hinman AR et al. The opportunity and obligation to eliminate measles from the United States. JAMA 1984;251:1988.

Plotkin SA. Rubella eradication. Vaccine 2001;3311-9

American Academy of Pediatrics. Report of the Committee on Infectious Disease. Red Book, 26th ed. Elk Grove Village, 2003.

Cherry JD. Rubella vírus. In Feigin RD, Cherry JD, eds. Textbook of Pediatric Infectious Disease. 4th ed. Philadelphia, PA: WA Saunders Co, 1998.

Miller E, Cradock-Watson JE, Pollock TM. Consequences of confirmed maternal rubella at sucessives stages of pregnancy. Lancet 1982;2:781-94.

Enders G. Rubella antibody titers in vaccinated and nonvaccinated women and results of vaccination during pregnancy. Rev Infect Dis 1985;7(Supl 1):S103-7

Reef SE, Plotkin S, Cordero JF, KatzM, Cooper L, Schwartz B, Zimmerman-Swain L, Danovaro-Holliday MC, Wharton M. Preparing for elimination of congenital rubella syndrome (CRS): summary of a workshop on CRS elimination in the United States. Clin Infect Dis 2000;31(1):85-95.

Brasil. Ministério da Saúde. Guia de Vigilância Epidemiológica, 6ª. ed. Brasília, 2001.

CVE. Norma do Programa de Imunização. Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, 2ª. ed. Revisada em novembro de 2000.

PAHO. Brazil accelerates control of rubella and prevention of congenital rubella syndrome program. EPI Newsl 2002;24:1-3.

Castillo-Solórzano C, Carrasco P, Tambini G, Reef S, Brana M, Quadros CA. New horizons in the controlo f rubella and prevention of congenital rubella syndrome in the Américas. JID 2003;187(Suppl1):146-152.

Brasil. Manual da Campanha Nacional de Vacinação para Eliminação da Rubéola no Brasil, 2008 (proposta preliminar).

Hutchins SS, Baugham AL, Orr M, Haley S. Vaccination levels associated with lack measles transmission among preschool-aged population in the United States 1989-91. J Infected Dis 2004;189(Suppl1):S108-15.

Downloads

Publicado

2007-12-31

Como Citar

1.
Divisão de Imunização. Rubéola: situação epidemiológica e medidas de controle . Bepa [Internet]. 31º de dezembro de 2007 [citado 27º de abril de 2024];4(48):4-11. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/38720

Edição

Seção

Informe Epidemiológico

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

1 2 3 > >>