Técnicas alternativas para coleta de carrapatos de vida livre e parasitária

Autores

  • Sandro Marques Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) – Covisa – Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo
  • Moacyr Giovanini Dalbon Subgerência de Controle de Animais Sinantrópicos (CCZ/Covisa/SMS-SP)

Palavras-chave:

Amblyomma cajennense, Febre Maculosa, técnicas de coleta, pano de arrasto, gelo seco, vigilância acarológica

Resumo

Amblyomma cajennense é um carrapato considerado de importância médico-veterinária, transmissor da Febre Maculosa Brasileira (FMB), bem como responsável por prejuízos econômicos na pecuária, infestando áreas de pastagens e animais, além do incômodo à população que convive nestas áreas. Técnicas de coleta para detecção de infestação no ambiente são aplicadas nas ações de Vigilância Acarológica em muitos municípios, sendo as mais conhecidas, a técnica do pano de arrasto e a técnica do gelo seco. Duas novas técnicas são apresentadas neste trabalho: técnica do bastão para coleta no ambiente e a técnica do pregador para coleta em animais. A primeira foi testada e aplicada durante ações de vigilância da Prefeitura no Município de São Paulo, e a segunda em animais apreendidos no Centro de Controle de Zoonoses. A técnica do bastão visa promover a segurança do operacional durante o manuseio, reduzindo a exposição humana na área infestada; enquanto a técnica do pregador permitiu a coleta do carrapato fixado, com maior facilidade e integridade do mesmo, garantindo assim a identificação.

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Referências

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Publicado

2007-11-30

Como Citar

1.
Marques S, Giovanini Dalbon M. Técnicas alternativas para coleta de carrapatos de vida livre e parasitária . Bepa [Internet]. 30º de novembro de 2007 [citado 8º de maio de 2024];4(47):19-23. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/38730

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