Manejo Integrado para Prevenção da Proliferação de Vetores de Dengue e Leishmaniose Visceral Americana e de Escorpiões. Região de Presidente Prudente, Estado de São Paulo.

Autores

  • Susy Mary Perpetuo Sampaio Superintendência de Controle de Endemias
  • Edna Ruiz Teixeira Superintendência de Controle de Endemias
  • Ivete da Rocha Anjolete Superintendência de Controle de Endemias
  • Ligia Maria A.O. Sinatura Superintendência de Controle de Endemias
  • Elizete Rodrigues Gabriel Superintendência de Controle de Endemias
  • Cristiane Tami Onezuka Superintendência de Controle de Endemias
  • Dalva Marli Valério Wanderley Superintendência de Controle de Endemias

Palavras-chave:

manejo integrado, Lutzomyia longipalpis, Aedes aegypti, Tityus serrulatus

Resumo

A dengue, a leishmaniose visceral americana (LVA) e a proliferação de escorpiões são problemáticas relacionadas ao meio ambiente de áreas urbanas que exigem intervenção da população local para um saneamento domiciliar adequado. Foram selecionados oito municípios da Região de Presidente Prudente para implantação da proposta de visita domiciliar integrada com ênfase no manejo ambiental, precedida de coleta de informações sobre as condições sanitárias dos imóveis que permitiram classificá-los segundo níveis de risco para ocorrência dos vetores de dengue, LVA e de escorpião. Foram visitados 48.155 imóveis para o diagnóstico inicial e elaborados 2.852 (5,92%) protocolos em imóveis críticos, com apresentação das recomendações aos moradores. Nos cinco municípios que realizaram o cotejo da classificação, foi verificada diminuição do risco entre a primeira e segunda visita, para a presença de Aedes aegypti, Lutzomyia longipalpis e escorpião. Os resultados obtidos apontam que a proposta é factível, uma vez que houve boa resolução a partir das recomendações estabelecidas, em municípios de pequeno e médio porte, que se constituem na maioria daqueles localizados na região trabalhada. Destaca-se a necessidade do compromisso das lideranças municipais em todo o processo, desde a organização da coleta dos resíduos resultantes do manejo ambiental, até a resolução de problemáticas em terrenos baldios e casas desabitadas, além do papel do Estado, por meio da Sucen, na assessoria e avaliação das ações, contribuindo em conjunto para a implementação de políticas públicas frente à situação epidemiológica das doenças de transmissão vetorial e do controle de animais nocivos.

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Referências

Governo do Estado de São Paulo. Secretaria de Estado da Saúde. Superintendência de Controle de Endemias (Sucen). Manual de Vigilância Entomológica de Aedes aegypti. São Paulo;1997.

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Siegel S Estatística não paramétrica para ciências do comportamento, Bookman Cia. Ed. 1975.

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Publicado

2006-10-30

Como Citar

1.
Perpetuo Sampaio SM, Ruiz Teixeira E, da Rocha Anjolete I, A.O. Sinatura LM, Rodrigues Gabriel E, Tami Onezuka C, Valério Wanderley DM. Manejo Integrado para Prevenção da Proliferação de Vetores de Dengue e Leishmaniose Visceral Americana e de Escorpiões. Região de Presidente Prudente, Estado de São Paulo. Bepa [Internet]. 30º de outubro de 2006 [citado 2º de maio de 2024];3(34):2-8. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/38792

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