Incontinência Urinária: Prevalência e Fatores de Risco em Mulheres Atendidas no Programa de Prevenção do Câncer Ginecológico
PDF

Palavras-chave

prevenção do câncer do colo do útero
teste de Papanicolaou
incontinência urinária
qualidade de vida
ICIQ-SF

Como Citar

1.
Tamanini JT, Milhomem da Mota Tamanini M, Queiroz Mauad LM, Bonilha do Amaral Prado Auler AM. Incontinência Urinária: Prevalência e Fatores de Risco em Mulheres Atendidas no Programa de Prevenção do Câncer Ginecológico. Bepa [Internet]. 30º de outubro de 2006 [citado 25º de novembro de 2024];3(34):17-24. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/38794

Resumo

 O objetivo do estudo foi Identificar taxa de prevalência, fatores associados e de risco para incontinência urinária    (IU) bem como impacto na qualidade de vida (QV) em mulheres que compareceram ao programa de prevenção    do câncer ginecológico (PPCG). Para isso, foi feito um corte transversal em 646 mulheres que procuraram o    PPCG do Hospital Oncológico no mês de Outubro/2005. A prevalência, a gravidade e o impacto da IU na QV    foram avaliados por meio do ICIQ-SF. Fatores de risco foram identificados por estudo de regressão logística    univariada e múltipla. A idade média foi de 37,7 anos. A prevalência geral foi de 34,8%. O ICIQ Escore da    amostra foi 3,1 aumentado para 8,9 para o grupo das pacientes incontinentes. Faixa etária, escolaridade,    diabetes e hipertensão arterial estavam associadas à IU e foram identificados como fatores de risco juntamente    com o número de gestações. Renda familiar, presença de doenças neurológicas, paridade e via de parto não    foram considerados fatores de risco nesse estudo. Mulheres com idade maior de 60 anos têm três vezes mais    chances de apresentar IU do que as mulheres mais jovens de 40 anos e mulheres com HA têm 1,7 vezes mais    chances de ter IU comparadas àquelas que não têm HA. A IU mostrou-se altamente prevalente nessa amostra    populacional e pode ser considerada um problema de Saúde Pública na região estudada. Os fatores de risco    identificáveis foram faixa etária, escolaridade, diabetes, hipertensão arterial e número de gestações. De maneira    geral, mulheres idosas com hipertensão arterial, têm alto risco de apresentarem IU.   

PDF

Referências

Katz S. The Science of Quality of Life.: J Chron Dis 1987; 40(6): 459-63.

Abrams P, Cardozo L, Fall M, Griffiths D, Rosier P, Ulmsten U et al: The Standardization of Terminology of Lower Urinary Tract Function: Report from the Standardization Sub-Committee of the International Continence Society. Neurourol Urodyn 2002, 21: 167-178.

Hunskaar S, Arnold, EP, Burgio K, Diokno, AC, Herzog AR, Mallett, VT: Epidemiology and Natural History of Urinary Incontinence. Int Urogynecol J 2000; 11:301-19.

Guarisi T, Pinto Neto AP, Osis MJ, Pedro AO, Paiva LHC, Faúndes A: Urinary incontinence among climateric Brazilian women: household survey: Journal of Public Health 2001; 35(5): 428-35

Tamanini JTN, Dambros M, D'Ancona CA, Palma PC, Rodrigues Netto N Jr. Responsiveness to the Portuguese version of the International Consultation on Incontinence Questionnaire-Short Form (ICIQ-SF) after stress urinary incontinence surgery. Int Braz J Urol. 2005; 31(5): 482-9

Tamanini JTN, Dambros M, D’Ancona CAL, Palma, PCR et al.: Validation of the “International Consultation on Incontinence Questionnaire – Short Form” (ICIQ-SF) for portuguese. Journal of Public Health 2004; 38(3): 438-44.

Mouton CP, Espino DV: Health screening in older women. Am Fam Physician 1999; 59(7): 1835- 42.

Palacios S, Sanchez Borrego R, Forteza A. The importance of preventive health care in postmenopausal women. Maturitas 2005; 52(Suppl1): S53-60.

Kocak I, Okyay P, Dundar M, Erol H, Beser E. Female urinary incontinence in the West of Turkey: Prevalence, Risk Factors and Impact on Quality of Life: Eur Urol 2005; 48: 634-41.

Del Priore G, Taylor SY, Esdaile BA, Masch R, Martas Y, Wirth J. Urinary incontinence in gynecological oncology patients: Int J Gynecol Cancer 2005; 15: 911-4.

Hägglund D, Walker-Engström ML, Larsson G, Leppert J. Reasons why women with long-term urinary incontinence do not seek professional help: a cross-sectional population-based cohort study: Int Uroginecol J 2003; 14: 296-304.

Althof S, Dean J, Fitzpatrick J, Heaton J, Raymond R. Could urological questionnaires completely replace physiological testing? BJU Int 2005; 96(9): 1210-12.

Riccetto CLZ, Palma P, Herrmann V, Dambros M, Thiel M, Tamanini JTN, Netto NRJr.: Is there correlation between urodynamic findings and International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF) Score? J Urol 2005; 173(Suppl 4):357.

Hajebrahimi S, Corcos J, Lemieux CM. International Consultation on Incontinence Questionnaire Short Form. Comparison of physician versus patient completion and immediate and delayed selfadministration. Urology 2004; 63: 1076-8.

Danforth KN, Townsend MK, Lifford K, Curhan GC, Resnick NM, Grodstein F. Risk Factors for Urinary Incontinence among Middle-aged Women. Am J Obstet Gynecol 2006; 194(2): 339-345.

Manonai J, Poowapirom A, Kittipiboon S, Patrachai S, Udomsubpayakul U, Chittacharoen A. Female urinary incontinence: a cross-sectional study form a Thai rural area. Int Urogynecol J Pelvic Floor Dysfunct 2005; 24:1-5.

Newman DK, Continence Promotion: Prevention, Education and Organization. In: Abrams P, Cardozo L, Khoury S, Wein Incontinence (Vol 1 – Diagnosis) London, 2005; p 37-66.

Brown JS Urinary incontinence: an important and underrecognized complication of Type 2 Diabetes Mellitus. J Am Geriatr Soc. 2005; 53(11): 2028-9.

Maddens M, Imam K, Ashkar A. Hypertension in the elderly. Prim Care 2005; 32(3): 723-53.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2006 José Tadeu Tamanini, Mirce Milhomem da Mota Tamanini, Lenira Maria Queiroz Mauad, Ana Marta Bonilha do Amaral Prado Auler

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...