Maus-tratos contra crianças e adolescentes: avaliação das notificações compulsórias no município de São José do Rio Preto

Autores/as

  • Ana Lúcia Donda Pires Secretaria Municipal de Saúde e Higiene de São José do Rio Preto São Paulo
  • Eleny Maria Jamal Secretaria Municipal de Saúde e Higiene de São José do Rio Preto São Paulo
  • Ana Maria Messias Brito Centro Regional de Atenção aos Maus-tratos na Infância e Adolescência (CRAMI)
  • Rita de Cássia Vilella Mendonça Centro Regional de Atenção aos Maus-tratos na Infância e Adolescência (CRAMI)

Palabras clave:

maus-tratos infantis, violência doméstica, crianças e abusos

Resumen

Busca-se, neste trabalho, identificar os tipos de maus-tratos, vítimas, agressores e local de proveniência em notificações de maus-tratos, por meio de estudo retrospectivo de 560 casos de suspeita ou confirmação de maus-tratos contra crianças e adolescentes. O estudo foi realizado a partir da análi-se das Fichas de Notificação Compulsória encaminhadas à Secretaria Municipal de Saúde de São José do Rio Preto, Estado de São Paulo, no perío-do de maio de 2002 a setembro de 2005. Foram identificados 445 (80%) ca-sos de violência isolada e 115 (20%) de violência associada. A negligência foi o tipo mais freqüente de maus-tratos e as vítimas, de ambos os sexos, com idade abaixo de 9 anos completos. A mãe foi o principal agressor e o Serviço de Emergência de Pediatria do Hospital de Base com n=204 (28%) apresen-tou o maior número de notificações.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Métricas

Cargando métricas ...

Citas

1. Azevedo MA. Pesquisando a violência domésti-ca contra crianças e adolescentes. A ponta do ice-berg. Lacri, Universidade de São Paulo; 2003. Disponível em: www.usp.br/ip/laboratorios/lacriiceberg.htm.

2. Pascolat G, Santos CFI, Campos ECR, Valdez LCO, Busato D, Marinho DH. Abuso físico: o perfil do agressor e da criança vitimizada. Jornal de Pediatria 2001; 77: 35-40.

3. Gonçalves HS, Ferreira AL. A notificação da violência intrafamiliar contra crianças e adolescen-tes por profissionais de saúde. Caderno de Saúde Pública 2002; 18:315-19.

4. SBP, Claves ENSP, Fiocruz. Secretaria do Estado dos Direitos Humanos & Ministério da Justiça 2000. Guia de atuação frente a maus-tratos na infância e adolescência: orientação para pediatras e demais profissionais de saúde.

5. Santoro MJ. Maus-tratos contra crianças e ado-lescentes. Um fenômeno antigo e sempre atual. Pediatria Moderna 2002; 6: 279-83.

6. Minayo MCS, Souza ER. É possível prevenir a violência? Reflexões a partir do campo de saúde pública. Ciência & Saúde coletiva, 1999 4 (I): 7-23.

7. Minayo MCS. Violência contra criança e adoles-centes: questão social questão de saúde. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil 2001; 1:91-102.

8. Assessoria de Prevenção de Acidentes e Violência/APAV do Estado do Rio de Janeiro. Disponível em: www.saude.rj.gov.br/apav/DadosMT até 2002.pdf.

9. Creighton SJ. Prevalence and Incidence of Child Abuse: Internacional comparisons. NSPCC Information Briefings. Abril 2004. Disponível em: www.nspcc.org.uk/inform/statistics/wales.org. 4/7/2004

10. Sánchez AC. Detección del abuso sexual a menores: definición, prevalencia, indicadores y factores de riesgo. Rev Pediatr Atenc Prim 2003; 5:629-41.

11. Pires ALD. Avaliação das notificações compul-sórias de suspeita de maus-tratos contra crianças e adolescentes do município de São José do Rio Preto. [Dissertação]. São José do Rio Preto: Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto – FAMERP; 2005.

Publicado

2005-12-30

Cómo citar

1.
Donda Pires AL, Jamal EM, Messias Brito AM, Vilella Mendonça R de C. Maus-tratos contra crianças e adolescentes: avaliação das notificações compulsórias no município de São José do Rio Preto. Bepa [Internet]. 30 de diciembre de 2005 [citado 19 de mayo de 2024];2(24):2-6. Disponible en: https://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/38843

Número

Sección

Artigo Original

Artículos más leídos del mismo autor/a