A Sífilis em gestantes e congênitas no estado do Tocantins: perfil epidemiológico e prevalência
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Palavras-chave

sífilis em gestantes
sífilis congênita
perfil epidemiológico

Como Citar

1.
Teixeira Neto FC, Santana JS. A Sífilis em gestantes e congênitas no estado do Tocantins: perfil epidemiológico e prevalência. Bepa [Internet]. 5º de novembro de 2024 [citado 14º de dezembro de 2024];21:e40880. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/40880

Resumo

A sífilis representa um grave problema de saúde pública no Tocantins, sobretudo a sífilis em gestantes (SG) e a sífilis congênita (SC), que representam algumas das principais causas de morbimortalidade materna e infantil naquele estado. O objetivo deste estudo foi descrever o perfil epidemiológico dos casos de sífilis em gestantes e congênitas, no período de 2018 a 2022, residentes no Tocantins com base nas características sociodemográficas e obstétricas. Métodos: estudo transversal e descritivo realizado com dados secundários obtidos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) por meio do sistema operacional Tabwin. Resultados: no período, foram notificados 3.386 casos de sífilis em gestante e 1.473 de sífilis congênita. A taxa de prevalência de sífilis gestacional foi de 28,2% e a de incidência de sífilis congênita, de 12,2%. As mulheres notificadas com SG e com recém-nascido (RN) portador de SC eram em, sua maioria, pardas, jovens, com escolaridade média e residiam em zona urbana. Conclusão: diante do cenário epidemiológico, sugere-se uma análise para apontamento dos determinantes que estejam comprometendo a integralidade da linha de cuidado da sífilis no Tocantins.

https://doi.org/10.57148/bepa.2024.v.21.40880
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