Perfil Epidemiológico da Sífilis Congênita no Município de Taubaté no período de 2013 a 2022
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Palavras-chave

incidência
Sífilis congênita
Epidemiologia

Como Citar

1.
Rodrigues Maza Alves L, Amorim Franco2 M, Rodrigues Siqueira R, da Costa Alves F. Perfil Epidemiológico da Sífilis Congênita no Município de Taubaté no período de 2013 a 2022. Bepa [Internet]. 30º de dezembro de 2024 [citado 5º de fevereiro de 2025];21:e41438. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/41438

Resumo

Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico e a incidência da sífilis congênita no município de Taubaté de 2013 a 2022. Método: Estudo Descritivo retrospectivo com dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, Sistemas de Informação de Doenças e Agravos de Notificação e de Nascidos Vivos para analise dos casos confirmados de sífilis congênita. Resultado: No período estudado houve 444 casos confirmados de sífilis congênita no município, resultando em uma taxa de incidência de 11,54%, o ano de 2020 teve o maior número de notificações (14,19%) e maior taxa de incidência (17,68%). A maioria era do sexo feminino (52,25%) da raça branca (86,49%), com diagnóstico confirmado até seis dias após o nascimento (97,97%). O perfil materno, a faixa etária mais frequente foi 20-24 anos (29,50%), com a maioria das mães realizando pré-natal (88,29%) e diagnosticada com  sífilis durante o pré-natal (76,35%). Observou-se que uma proporção significativa dos parceiros não recebeu tratamento (54,28%). Conclusão: O alto numero de casos da doença no município demonstra que são necessárias ações continuas de aprimoramento e estratégias de rastreamento e tratamento para reduzir a incidência de sífilis congênita, além da importância de reforçar o tratamento dos parceiros das gestantes para prevenir a transmissão vertical

https://doi.org/10.57148/bepa.2024.v.21.41438
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