Tendências em validação de métodos de ensaios qualitativos
PDF

Palavras-chave

validação intralaboratorial
método de ensaio qualitativo
parâmetros de desempenho

Como Citar

1.
Gondim C de S, Junqueira RG, Souza SVC de. Tendências em validação de métodos de ensaios qualitativos. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 1º de abril de 2011 [citado 23º de abril de 2024];70(4):433-47. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/32498

Resumo

A crescente importância das análises qualitativas e a necessidade de confiabilidade dos resultados analíticos para subsidiar as tomadas de decisões nos diversos setores da cadeia produtiva de alimentos são inquestionáveis, acarretando impactos na saúde pública, na economia e nos direitos do consumidor. Contudo, a validação desses métodos tem sido um ponto crítico na implantação de sistemas de gestão da qualidade e nos processos de acreditação de laboratórios. Apesar da existência de protocolos bem estabelecidos para validação de métodos quantitativos, ainda existe uma lacuna no desenvolvimento de abordagens para a implementação da metrologia em análises qualitativas. Neste contexto, o presente trabalho apresenta uma discussão sobre o tema validação de métodos qualitativos, abrangendo definições, delineamento experimental e análise de dados para avaliação dos parâmetros de desempenho aplicáveis como taxas de falsos resultados, taxa de confiabilidade, taxa de seletividade, taxa de sensibilidade, limite de detecção, região de perda de confiabilidade, acordância, concordância e robustez.

https://doi.org/10.53393/rial.2011.v70.32498
PDF

Referências

1. Souza SVC. Procedimento para validação intralaboratorial de métodos de ensaio: delineamento e aplicabilidade em análises de alimentos [tese de doutorado]. Belo Horizonte (MG): Universidade Federal de Minas Gerais; 2007.

2. Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. ISSO (International Standard Organization). ABNT NBR ISO/IEC 17025. Requisitos gerais para a competência de laboratório de ensaio e calibração. Rio de Janeiro: ABNT; 2005. 31p. (b)

3. Brasil. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento/Secretaria de Defesa Agropecuária. Instrução normativa número 8, de 29 de abril de 2010. Diário Oficial [da] União. Brasília, DF. 03 mai 2010; Seção 1, p. 27-30.

4. Aguilera E, Lucena R, Cárdenas S, Valcárcel M, Trullols E, Ruisánchez I. Robustness in qualitative analysis: a practical approach. Trends Anal Chem. 2006; 26(6):621-7.

5. Pulido A, Ruisánchez I, Boqué R, Rius FX. Uncertainty of results in routine qualitative analysis. Trends Anal Chem. 2003; 22(10):647-54.

6. Trullols E, Ruisánchez I, Rius FX. Validation of qualitative analytical methods. Trends Anal Chem. 2004; 23(2):137-45.

7. King B. In-house method validation. A guide for chemical laboratories. LGC Limited; 2003.

8. Ellison SLR, Fearn T. Characterising the performance of qualitative analytical methods: Statistics and terminology. Trends Anal Chem. 2005; 24(6):468-76.

9. Peters FT, Drummer OH, Musshoff F. Validation of new methods. Forensic Sci Int. 2007; 165:216-24.

10. Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - INMETRO. DOQ-CGCRE-008. Orientações sobre validação de métodos de ensaios químicos. Rio de Janeiro: INMETRO; 2010. 35p.

11. EURACHEM. The fitness for purpose of analytical methods, a laboratory guide to method validation and related topics. Teddington: LGC; 1998. 61p.

12. European Commission - EC. Commission decision 2002/657/EC of 12 August 2002. Implementing Council Directive 96/23/EC concerning performance of analytical methods and the interpretation of results. Official Journal of the European Communities; 2002, L221/8.

13. Thompson M, Ellison SLR, Wood R. Harmonized guidelines for single-laboratory validation of methods of analysis. Pure Appl Chem. 2002; 74:835-55.

14. Ríos A, Téllez H. Reliability of binary analytical responses. Trends Anal Chem. 2005; 24(6):509-15.

15. Valcárcel M, Cárdenas S. Modern qualitative analysis. Trends Anal Chem. 2005; 24(6):467.

16. Valcárcel M, Ríos A. Traceability in analytical chemistry. Analyst. 1995; 120:2291-7.

17. Cárdenas S, Valcárcel M. Analytical features in qualitative analysis. Trends Anal Chem. 2005; 24(6):477-87.

18. Ríos A, Barceló D, Buydens L, Cárdenas S, Heydorn K, Karlberg B et al. Quality assurance of qualitative analysis in the framework of the European project ‘MEQUALAN’. Accred Qual Assur. 2003; 8:68–77.

19. Unger-Heumann M. Strategy of analytical tests kits. Fresenius' J Anal Chem. 1996; 354(7-8):803-6.

20. Valcárcel M, Cárdenas S, Gallego M. Sample screening systems in analytical chemistry. Trends Anal Chem. 1999; 18(11):685-94.

21. Brasil. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento/Secretaria de Defesa Agropecuária. Instrução normativa número 24, de 14 de julho de 2009. Diário Oficial [da] União. Brasília, DF, 22 jul 2009; Seção 1, p. 7-15.

22. European Commission – EC. Community Reference Laboratories residues (CRLs). Guidelines for the validation of screening methods for residues of veterinary medicines (initial validation and transfer). [acesso 2011 Jan 06]. Disponível em: [http://ec.europa.eu/food/food/chemicalsafety/residues/Guideline_Validation_Screening_en.pdf ].

23. AOAC (AOAC Research Institute). AOAC® Performance Tested MethodsSM Program, Policies and procedures. [acesso 2011 Jan 20]. Disponível em: [www.aoac.org/testkits/Policies%20&%20Procedures.pdf ].

24. Raugel P. Rapid food analysis and hygiene monitoring: kits, instruments, and systems. Berlim: Springer-Verlag; 1999.

25. CODEX ALIMENTARIUS. ALINORM 10/33/23. Joint FAO/WHO Food Standards Programme Codex Alimentarius Commission Thirty-third Session, Genebra, 2010 – Report of the thirty-fist session of the Codex Committee on methods of analysis and sampling, Budapeste, 2010.[acesso 2011 Jan 06]. Disponível em:[ www.codexalimentarius.net/download/report/738/al33_23e.pdf ].

26. Trullols E, Ruisánchez I, Rius FX, Huguet J. Validation of qualitative methods of analysis that use control samples. Trends Anal Chem. 2005; 24(6):516-24.

27. Milman BL, Konopelko LA. Uncertainty of Qualitative Chemical Analysis: General Methodology and Binary Test Methods. J Anal Chem. 2004; 59(12):1128–41.

28. Simonet BM, Ríos A, Valcárcel M. Unreliability of screening methods. Anal Chim Acta. 2004; 516:67-74.

29. Currie LA. Nomenclature in evaluation of analytical methods inlcuding detection and quantification capabilities. Pure Appl Chem. 1995; 67:1699-723.

30. Valcárcel M, Ríos A. Is traceability an exclusive property of analytical results? An extended approach to traceability in chemical analysis. Fresenius' J Anal Chem. 1997; 359: 473–5.

31. Langtonn SD, Chevennement R, Nagelkerke N, Lombard, B. Analysing collaborative trials for qualitative microbiological methods: accordance and concordance. Int J Food Microbiol. 2002; 75:175-81.32.

32. Gowik P. The validation of methods for regulatory purposes in the control of residues. J Chromatogr A. 2009; 1216:8051–8.

33. Armstrong N, Hibbert DB. An introduction to Bayesian methods for analyzing chemistry data. Part 1: An introduction to Bayesian theory and methods. Chemom Intell Lab Syst. 2009; 97:194-210.

34. Ellison SLR, Gregory S, Hardcastle WA. Quantifying uncertainty in qualitative analysis. Analyst. 1998; 123:1155-61.

35. Henderson AR. Assessment of clinical enzyme methodology: a probabilistic approach. Clin Chim Acta. 1997; 257:25-40.

36. Song R, Schlecht PC, Ashley K. Field screening test methods: performance criteria and performance characteristics. J Hazardous Mater. 2001; 83: 29-39.

37. Milman BL, Konopelko LA. Identification of chemical substances by testing and screening of hypotheses. Fresenius' J Anal Chem. 2000; 367:621-8.

38. Ellison SRL. Uncertainties in qualitative testing and analysis. Accred Qual Assur. 2000; 5:346–8.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2011 Carina de Souza Gondim, Roberto Gonçalves Junqueira, Scheilla Vitorino Carvalho de Souza

Downloads

Não há dados estatísticos.