Isolamento de micobactérias provenientes de amostras clínicas da região de Rio Claro: análise da frequência
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Palavras-chave

Mycobacterium tuberculosis
tuberculose
micobactérias não causadoras de tuberculose
micobacterioses

Como Citar

1.
Bertoletti ACD, Alves KJF, Chimara E, Aily DCG. Isolamento de micobactérias provenientes de amostras clínicas da região de Rio Claro: análise da frequência. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 1º de abril de 2011 [citado 22º de dezembro de 2024];70(4):622-30. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/32523

Resumo

Os agentes etiológicos da tuberculose pertencem ao Complexo Mycobacterium tuberculosis (MT), porém outras espécies do gênero e de importância médica, denominadas micobactérias não causadoras de tuberculose (MNT), são frequentemente isoladas. A identificação correta e rápida das MNT é obrigatória para o diagnóstico, auxiliando o clínico na conduta terapêutica. A frequência da MT e MNT foi avaliada no período de 2003 a 2009, analisando-se 6.460 amostras clínicas, sendo 5.696 (88,2%) culturas negativas para micobactéria, 715 (11,1%) culturas positivas e 49 (0,7%) não avaliadas. Os isolados mais frequentes foram MT 78,6% (562). Dentre as MNT, a espécie mais isolada foi M. gordonae em 3,09% (22) das amostras, seguida por M. fortuitum em 2,39% (17), Complexo M. avium (MAC) em 2,25% (16), M. kansasii em 1,97% (14) e M. abscessus em 1,83% (13). Quando relacionado ao número de pacientes, o complexo MAC foi o mais isolado (19,4%). Foi observado um declínio na frequência de isolamento de MT no período estudado, enquanto a frequência de MNT teve um aumento de 22,8%. A alta frequência de MT nas amostras é uma constante preocupação para a saúde pública, mas o aumento de doentes com MNT salienta a importância da notificação e do monitoramento epidemiológico desses pacientes.

https://doi.org/10.53393/rial.2011.v70.32523
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