Diagnóstico laboratorial da coqueluche: freqüência do isolamento de Bordetella pertussis de amostras clínicas, por meio da técnica de cultura realizada nos laboratórios regionais do Instituto Adolfo Lutz, São Paulo, Brasil
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Palavras-chave

Bordetella pertussis
coqueluche
epidemiologia
diagnóstico laboratorial

Como Citar

1.
Silva RB de O e, Lemes-Marques EG, Medeiros MIC, Almeida IAZC de, Esper MRNR, Garbelotti M, Lopes M, Porto SF, Silva RRF e, Pregnolatto BP, Santos JP dos, Dias Ângela MG. Diagnóstico laboratorial da coqueluche: freqüência do isolamento de Bordetella pertussis de amostras clínicas, por meio da técnica de cultura realizada nos laboratórios regionais do Instituto Adolfo Lutz, São Paulo, Brasil. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 1º de abril de 2007 [citado 7º de outubro de 2024];66(2):194-200. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/32832

Resumo

A coqueluche é uma doença respiratória infecciosa aguda, causada por Bordetella pertussis, cocobacilos Gram-negativos fastidiosos com requisitos nutricionais complexos. Recentemente foi descrito em vários países o aumento do número de casos da doença - com o acometimento de populações vacinadas - e da sua incidência em adolescentes e adultos. No Brasil, a coqueluche só se tornou doença de notificação compulsória a partir de 2001. O presente trabalho avaliou o índice de positividade no diagnóstico da coqueluche por meio da técnica de cultura de secreção de nasofaringe, realizada segundo Regan e Lowe, 1997, e também a sua freqüência em diferentes faixas etárias, nas regiões de abrangência dos Laboratórios Regionais do Instituto Adolfo Lutz, São Paulo, SP, no período de 2001 a 2005. Os resultados mostraram aumento no número de amostras positivas a partir de 2004, o que pode ter ocorrido em função da maior conscientização dos profissionais envolvidos na investigação e notificação da doença. O maior número de amostras positivas deu-se na faixa etária de 0 a 6 meses (65,0%), com predomínio da faixa de 1 a 3 meses. A taxa de positividade em adolescentes e adultos foi de 19,4%. Os dados obtidos são relevantes para a melhoria do diagnóstico da coqueluche na região estudada e indicam a necessidade de informações adicionais para dar suporte às estratégias de prevenção e prover um melhor entendimento da doença no país.
https://doi.org/10.53393/rial.2007.66.32832
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