Perfil dos principais componentes em bebidas energéticas: cafeína, taurina, guaraná e glucoronolactona
PDF

Palavras-chave

bebida energética
composição
cafeína
taurina
glucoronolactona

Como Citar

1.
Carvalho JM de, Maia GA, Sousa PHM de, Rodrigues S. Perfil dos principais componentes em bebidas energéticas: cafeína, taurina, guaraná e glucoronolactona. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 1º de abril de 2006 [citado 19º de abril de 2024];65(2):78-85. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/32876

Resumo

As chamadas bebidas energéticas tiveram um grande crescimento no mercado nacional e internacional, principalmente entre os jovens e praticantes de atividades esportivas, seus maiores consumidores. Este trabalho apresenta uma revisão de literatura sobre os componentes mais comuns presentes nas bebidas energéticas: cafeína, taurina, guaraná e glucoronolactona, dando ênfase à legislação do Brasil, composição, ação sobre o organismo, aspectos toxicológicos e metabólicos. As pesquisas e estudos publicados demonstram que ainda há muitas divergências em relação às concentrações adequadas para o uso destes componentes na formulação destas bebidas e que se faz necessário maiores estudos sobre a interação destes componentes com outras substâncias como o álcool, uma vez que as bebidas energéticas são frequentemente consumidas misturadas às bebidas alcoólicas com a finalidade de potencializar o efeito do álcool.
https://doi.org/10.53393/rial.2006.65.32876
PDF

Referências

1. Finnegan D. The health effects of stimulant drinks. Nutrition Bulletin. 2003;28:147-55.

2. Drogas y Temas Asociados. 2003. [acesso em 2003 nov 13]. Disponível em URL: http://www.usb-med.edu.co/unidades/ciaf/temas.htm.

3. Safefood - The Food Safety Promotion Board. A review of the health effects ofstimulant drinks - Final report. 2002. [acesso 2003 nov 16]. Disponível em URL:http://www.safefoodonline.com/pdf/health_effects_of_stimulant_drinks.pdf.

4. Hilliam M. The Market for Funcional Foods. Int Dairy Journal. 1998; 8:349–53.

5. Bonce L. Energy Drinks: ¿ayudan, perjudican ó hiperenergizan? [acesso 2003nov 25]. Disponível em URL: http://www.nutrinfo.com.ar.

6. Healey ID. Sport drinks and functional ingredients. Drink Technology &Marketing 2004; 8(1):14–5.

7. Amendola C, Iannilli I, Restuccia D, Santini I, Vinci G. Multivariate statisticalanalysis comparing sport and energy drinks.Innovative Food Science &Emerging Technologies 2004; 5: 263–7.

8. Brasil. Resolução RDC n° 273, de 22 de set. de 2005 da Secretaria deVigilância Sanitária do Ministério da Saúde. Diário Oficial [da] RepúblicaFederativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 22 set. 2005. Seção 1,n°184, p. 375-6.

9. Brasil. Portaria n° 868, de 3 de nov. de 1998 da Secretaria de VigilânciaSanitária do Ministério da Saúde. Diário Oficial [da] República Federativado Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 05 nov. 1998.

10. Brasil. Portaria n° 222, de 24 de mar. de 1998 da Secretaria de VigilânciaSanitária do Ministério da Saúde. Diário Oficial [da] República Federativado Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 22 mar. 1998.

11.Smit HJ, Rogers PJ. Effects of ‘energy’ drinks on mood and mental performance:critical methodology. Food Quality and Preference. 2002; 13:317–26.

12. Carrilo JA, Benitez J. Clinically significant pharmacokinetic interactionsbetween dietary caffeine and medications. Clin Pharmacokinetic. 2000:39(2):127–53.

13. Australian Institute of Sport - AIS. Caffeine and Sport Performance. 2001.[acesso 13 nov 2003]. Disponível em URL: http://www.ausport.gov.au/ais/nutrition/suppcaffws.htm.

14. Roberts HR, Barone JJ. Biological Effects of Caffeine – History and Use.FoodTechnology. 1983; 37(9):32–9.

15. Ballone JG. Psiqweb - Cafeína.2003. [acesso em 13 nov 2003]. Disponívelem URL: http://www.psiqweb.med.brl.

16. Araújo MCP, Mello JSR, Oiano-Neto J, Castro IM. Quantificação de cafeínaem bebidas comerciais tipo energético (energy drink) via metodologia deCLAE aprovada em ensaio interlaboratorial.In: 5° Simpósio Latino Americanode Ciência de Alimentos, Campinas, São Paulo, 2003, CD-ROM.

17. Wong DWS. Química de los alimentos – mecanismos y teoría.Zaragoza,España: Editorial Acribia; 1995.

18. Borstel RWV. Biological Effects of Caffeine – Metabolism. Food Technology1983; 37(9):40–3.

19. Scientific Committee on Food – SCF. Opinion on caffeine, taurine and D –glucorono-δ-lactona as contituennts of so-called ‘energy drinks’. 1999. [acessoem 16 nov 2003]. Disponível em URL:http://europa.euint/comm/food/fs/sc/scf/out22_en.html.

20. Institute of Food Technologist. Evaluation of Caffeine Safety - A ScientificStatus Summary by the Institute of Food Technologist’s Expert Panel on FoodSafety & Nutrition; 1987. 1-6.

21. Arnaud MJ, Murray C, Youssif A, Milon H, Devoe LD. Caffeine consumptionand metabolism in pregnant women during the third-trimester pregnancy.Switzerland:Nestlé Research Center;1993.

22. Cafeína y Salud.[acesso em: 20 out 2003]. Disponível em URL: http://www.caffeineandhealth.net/AboutUs1.htm.

23. Nehlig A, Daval JL, Debry G. Caffeine and the central nervous system:mechanisms of action, biochemical, metabolic and psychostimulant effects.Brain Res Rev. 1992; 17(2):139-70.

24. Ratliff-Crain J, Kane J. Predictors for altering caffeine consumption duringstress. Addictive Behaviors. 1995; 20(4):509–16.

25. Noordzij M, Uiterwaal CS, Arends LR, Kok FJ, Grobbee DE, Geleijnse JM.Blood pressure response to chronic intake of coffee and caffeine: a meta-analysis of randomized controlled trials. J Hypertens. 2005; 23(5):921–8.

26. Fitfazio. Cafeína – saúde e performance.[acesso em: 13 nov 2003]. Disponívelem URL: http://www.fitfazio.hpg.ig.com.br/cafeina.html.

27. Ferreira SE, Mello MT, Formigoni MLOS. O efeito das bebidas alcoólicaspode ser afetado pela combinação com bebidas energéticas? Um estudo comusuários. Rev Assoc Med Brás. 2004; 60(1):48–51.

28. Ferreira SE, Quadros IMH, Trindade AA, Takahashi S, Koyama RG, Sousa-Formigoni, MLO. Can energy drinks reduce the depressor effect of ethanol?An experimental study in mice. Physiology & Behavior. 2004; 82:841–7.

29. Reyner LA, Horne JA. Efficacy of a ‘functional energy drink’ in counteractingdriver sleepiness. Physiology Behavior. 2002; 75:331–5.

30. Gyllenhaal C, Merritt SL, Peterson SD, Block KI, Gochenour T. Efficacy andsafety of herbal stimulants and sedatives in sleep disorders. Sleep MedicineReviews. 2000; 4(3):229–51.

31. Cristian MS, Brent RL. Teratogen update: evaluation of reproductive anddevelopmental risks of caffeine. Teratology. 2001; 64(1):51-8.

32. Santa-María A, Días MM, López A, Miguel MT, Fernández MJ, Ortiz AI. Invitro Toxicity of Stimulant solft drinks. Ecotoxicology and EnvironmentalSafety. 2002; 53:70-2.

33. Lindsay, RC. Flavor. In:Fennema, OR. Química de los alimentos.Zaragoza,España: Editorial Acribia;1993. p. 666 –7.

34. Grahan TE. Caffeine and exercise: metabolism, endurance and performance.Sports Med. 2001;31(11):785-807.

35. Rogers NL, Dinges DF. Caffeine: implications for alertness in athletes. Clin.Sports Méd. 2005; 24(2):1-13.

36. Berning JR. Nutrição para treinamento e desempenho atléticos. In:MahanLK, Scott-Stump S. Krause: Alimentos, nutrição e dietoterapia.10° ed. SãoPaulo: Roca; 2002. p. 517– 38.

37. Del Río HS. La taurina: esse aminoácido desconocido. [acesso em 22 ago 2003.Disponível em URL: http://www.hector.solorzano.com/articulos/taurina.html.

38. Kingston R, Kearns S, Kelly C, Murray P. Effects of systemic and regionaltaurine on skeletal muscle function following ischaemia–reperfusion injury. JOrthopaedic Res.2005; 23:310–4.

39. Kuriyama K, Hashimoto T. Interrelationship between taurine and GABA.Adv Exp Med Biol. 1998; 44(2):329-37.

40. Seis bebidas “energéticas”, al laboratorio: mais que energéticas, sonestimulantes. [acesso em 12 nov 2004]. Disponível em URL: http://revista.consumer.es/web/es/20020601/actualidad/analisis1/?print=true.

41. Dias RA. Perfil de Oportunidade de Investimento na Industrialização deGuaraná. Amazonas: Centro de assistência Gerencial à Pequena e MédiaEmpresa do Estado do Amazonas – CEAG-AM, Série Perfil Industrial,1979.

42. Costa RSC. Testes de Clones de Guaranazeiro em Rondônia.In:Simpósio de InovaçõesTecnológicas e Gerenciais - FRUTAL 2001. Fortaleza: FRUTAL; 2001 (CD-ROM)

43. Tfouni SAV, Toledo MCF, Camargo MCR, Vitorino SHP. Determinação decafeína em guaraná em pó (Paullinia cupana). In: 5° Simpósio LatinoAmericano de Ciência de Alimentos. Campinas, 2003. CD-ROM.

44. Angelucci E, Tocchini RP, Lazarine VB. Caracterização Química da Sementede Guaraná (Paullinia cupana var. sorbilis Ducke). Boletim do Instituto deTecnologia de Alimentos 1978; 56: 183–92.

45. Magna A, Salomão AA. Vila MMDC, Tubino M. Comparative Study of twoSpectrophotometric Reagents for Catecol Analysis in Guaraná Seeds Powder.J Braz Chem Soc. 2003; 14(1):129–32.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2006 Joelia Marques de Carvalho, Geraldo Arraes Maia, Paulo H. M. de Sousa, Sueli Rodrigues

Downloads

Não há dados estatísticos.