Identificação dos estafilococos patogênicos
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1.
Ashcar H, Mesquita EP de. Identificação dos estafilococos patogênicos. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 12º de janeiro de 1943 [citado 4º de maio de 2024];3(1):44-58. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/33110

Resumo

Na identificação dos estafilococos patogênicos, os critérios de morfologia, liquefação da gelatina e prova de aglutinação, indubitavelmente, são falhos. As provas de coagulação do leite e de fermentação da lactose não apresentam especificidade, sendo positivas tanto para raças patogênicas como saprófitos. A prova da manita parece ter valor apenas quando negativa, porque os estafilococos não fermentadores deste álcool são saprófitos. A pigmentação tem valor relativo na diferenciação dos estafilococos patogênicos e saprófitos; é um caráter inespecífico e variável. A prova de inoculação em animais só tem valor quando o animal for sensível e não apresentar imunidade específica; a cultura, por sua vez, deverá ter virulência exaltada. Tais condições tornam a prova de prática difícil no serviço rotineiro. A prova de hemólise com hemácias lavadas de coelho é de alta especificidade e sensibilidade, constituindo ótimo método auxiliar na identificação dos estafilococos patogênicos. A plasmocoagulação nos parece a prova ideal na identificação dos estafilococos, dada a sua especificidade, sensibilidade e simplicidade de execução. É da mesma opinião a maioria dos autores que a têm estudado. Pretendemos experimentá-la em maior escala, até que possamos obter numero tal de observações, que nos permita conclusão sob o ponto de vista estatístico
https://doi.org/10.53393/rial.1943.3.33110
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Copyright (c) 1943 Hassib Ashcar, Eça Pires de Mesquita

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