Resumo
Utilizando esquema terapêutico preconizado por HALAWANI e colab. (1955), os autores trataram por meio do cloridrato de miracil D, nove pacientes adultos com esquistossomiase mansônica. Administraram-lhes duas ou três drágeas de 200 mg por dia, durante 20 dias. Foi frequente a ocorrência de manifestações colaterais, como náuseas, vômitos, anorexia, diarreia, cólicas abdominais, fraqueza, mal-estar, tonturas e insônia. Não obtiveram cura parasitológica em nenhum dos indivíduos tratados. Empregando "Bilharstan", produto à base de óxido estanhoso, trataram dois pacientes adultos com a mesma parasitose, Após o tratamento, persistiu a eliminação de ovos de Schistosoma mansoni em ambos os casos, confirmando assim os autores suas observações anteriores, em contraposição aos resultados de MAUZÉ e ARNAUD (1954). A esses pacientes foram administrados oito comprimidos de 0,5 g por dia, durante oito dias, em três séries de tratamento, com intervalos de uma semana.
Referências
1. CORRÊA. M. o. A. e AMATO NETO, V. - 1955 - Ineficácia do óxido estanhos» no tratamento da esquístossomíaso mansôníca , Rev. Hasp. Clín. 10 (4): 298-300.
2. HALAWANI, A., ABDALLAH,A. e SAIF, 1.1.- 1955 - Miracil D in schistosomíasis. A new scheme of treatment . J. Egyptian M. A. 38: 49-62.
3. MAUZÉ, J. e ARNAUD, G. - 1954 - L'oxyde stanneux dans le traítement de Ia bílharzíose intestinale. Bull. soe. Path. Exat. 47 (1): 77-79.
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Copyright (c) 1956 Marcelo O. A. Corrêa, Vicente Amato Neto