Atividade antimicrobiana de óleos essenciais e compostos isolados frente aos agentes patogênicos de origem clínica e alimentar
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Palavras-chave

óleos essenciais
extratos de plantas
agentes antimicrobianos
resistência microbiana a medicamentos

Como Citar

1.
Santos CH da S, Piccoli RH, Tebaldi VMR. Atividade antimicrobiana de óleos essenciais e compostos isolados frente aos agentes patogênicos de origem clínica e alimentar. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 1º de janeiro de 2017 [citado 26º de dezembro de 2024];76:1-8. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/33539

Resumo

Os óleos essenciais de plantas demonstram atividade antimicrobiana frente a diversos micro-organismos, e são considerados como alternativa ao uso de antibióticos convencionais. Este estudo testou a eficácia de óleos essenciais de canela (Cinnamomum cassia), orégano (Origanum vulgare), cravo-da-índia (Syzygium aromaticum), citronela (Cymbopogon nardus), além dos compostos isolados citral contra Staphylococcus aureus ATCC 25923 e citral e carvacrol contra Pseudomonas aeruginosa. Empregou-se o método de microdiluição em Caldo Tripticaseina de Soja (TSB) em placa de 96 cavidades para determinar a Concentração Inibitória Mínima (CIM) e posterior semeadura em Ágar Tripticaseina de Soja (TSA) para definir a Concentração Bactericida Mínima (CBM). Os inóculos foram padronizados (107 UFC/mL) de acordo com a escala de MacFarland. Os óleos essenciais de canela, orégano e citronela mostraram atividade antimicrobiana contra os dois microrganismos em diferentes concentrações. O óleo essencial de cravo-da-índia não apresentou efeitos inibitórios nas concentrações testadas. O carvacrol inibiu P. aeruginosa a partir da concentração 1,25 %. O citral inibiu S. aureus a partir da concentração 0,03 %, porém não apresentou atividade contra P. aeruginosa. O óleo essencial de citronela e o composto citral foram mais eficazes contra S. aureus. Para P. aeruginosa, o óleo essencial de canela apresentou atividade antimicrobiana nas menores concentrações.
https://doi.org/10.53393/rial.2017.v76.33539
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