Utilização de ingredientes sucedâneos ao trigo na elaboração de bolos sem glúten
PDF

Palavras-chave

panificados
glúten
amaranto
quinoa
soja

Como Citar

1.
Silva LAA, Freitas FV, Vieira T dos S, Barbosa WM, Silva EMM da. Utilização de ingredientes sucedâneos ao trigo na elaboração de bolos sem glúten. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 1º de janeiro de 2017 [citado 25º de abril de 2024];76:1-8. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/33546

Resumo

Apesar do aumento da oferta de produtos sem glúten, observa-se ainda a limitação de opções no mercado de panificados. O objetivo deste estudo foi determinar as características físico-químicas e sensoriais de bolos formulados com farinhas substitutivas ao trigo. Duas formulações contendo farinhas mistas substitutivas ao trigo (amaranto, quinoa, soja e fécula de mandioca) e uma controle (contendo trigo) foram analisadas quanto às medições e composição centesimal. Coliformes totais, pH e acidez total titulável (ATT) foram determinados no 1° e 4° dias de armazenamento. Aceitação e preferência foram avaliadas por meio de testes sensoriais. Os dados foram submetidos à análise de variância, seguida de testes paramétricos e não-paramétricos a 5% de probabilidade. Os bolos apresentaram características físicas de medições similares à formulação controle. A formulação com maior teor de soja apresentou maior teor de lipídios quando comparada com o controle. Os bolos com farinhas mistas obtiveram aceitação e preferência semelhantes entre si, porém inferiores à amostra controle. As amostras mantiveram-se estáveis quanto ao pH e ATT durante os quatro dias de armazenamento, não havendo crescimento de coliformes totais. Conclui-se que há viabilidade na formulação destes produtos com boa aceitação e valor nutricional agregado.
https://doi.org/10.53393/rial.2017.v76.33546
PDF

Referências

1. Araújo HM, Araújo WM, Botelho RB, Zandonadi RP. Doença celíaca, hábitos e práticas alimentares e qualidade de vida. Rev Nutr. 2010;23(3):467-74. [DOI: https://dx.doi.org/10.1590/S1415-52732010000300014].

2. Ramos NC, Piemolini-Barreto LT, Sandri IG. Elaboração de pré-mistura para bolo sem glúten. Alim Nutr. 2012;23(1):33-8.

3. Wieser H. Chemistry of gluten proteins. Food Microbiol. 2007;24(2):115–9. [DOI: https://dx.doi.org/10.1016/j.fm.2006.07.004].

4. Kirinus P, Copetti C, Oliveira VR. Utilização de farinha de soja (Glycine max) e de quinoa (Chenopodium quinoa) no preparo de macarrão caseiro sem glúten. Alim Nutr. 2010;21(4):555-61.

5. Morr CV, Hoffmann W, Buchheim W. Use of applied air pressure to improve the baking properties of whey protein isolates in angel food cakes. LWT-Food Sci Technol. 2003;36(1):83-90. [DOI: https://doi.org/10.1016/S0023-6438(02)00187-1].

6. Vieira TS, Freitas FV, Silva LAA, Barbosa WM, Silva EMM. Efeito da substituição da farinha de trigo no desenvolvimento de biscoitos sem glúten. Braz J Food Technol. 2015;18(4):285-92. [DOI: https://dx.doi.org/10.1590/1981-6723.1815].

7. Osawa CC, Fontes LCB, Miranda EHW, Chang YK, Steel CJ. Avaliação físico-química de bolo de chocolate com coberturas comestíveis à base de gelatina, ácido esteárico, amido modificado ou cera de carnaúba. Ciênc Tecnol Aliment. 2009;29(1):92-9. [DOI: https://dx.doi.org/10.1590/S0101-20612009000100015].

8. Gutkoski LC, Teixeira DMF, Durigon A, Ganzer AG, Bertolin TE, Colla LM. Influência dos teores de aveia e de gordura nas características tecnológicas e funcionais de bolo. Ciênc Tecnol Aliment. 2009;29(2):254-61. [DOI: https://dx.doi.org/10.1590/S0101-20612009000200003].

9. Instituto Adolfo Lutz (São Paulo - Brasil). Métodos físico-químicos para análise de alimentos: normas analíticas do Instituto Adolfo Lutz. 4a ed. São Paulo: Instituto Adolfo Lutz; 2008.

10. Minim VPR. Analise Sensorial: Estudos com consumidores. Viçosa: Universidade Federal de Viçosa; 2006. 225p.

11. Brasil. Ministério da Saúde. Resolução RDC nº 12, de 02 de janeiro de 2001. Aprova o Regulamento Técnico sobre Padrões Microbiológicos para Alimentos. Diário Oficial [da] Republica Federativa do Brasil. Brasília, DF, 10 jan. 2001. Seção 1, no7-E. p.45-53.

12. Schamne C, Dutcosky SD, Demiate IM. Obtention and characterization of gluten-free baked products. Ciênc Tecnol Aliment. 2010;30(3):741-50. [DOI: https://dx.doi.org/10.1590/S0101-20612010000300027].

13. Rodas B, Bressani R. Contenido de aceite, ácidos grasos y escualeno en variedades crudas y procesadas de grano de amaranto. Arch Latinoam Nutr. 2009;59(1):82-7.

14. Franco BDGM, Landgraf M. Microbiologia dos alimentos.São Paulo: Atheneu; 2003.

15. Borges AM, Pereira J, Silva Júnior A, Lucena EM, Sales JC. Estabilidade da pré-mistura de bolos elaborados com 60% de farinha de banana verde. Ciênc Agrotec. 2010;34(1):173-81. DOI: [https://dx.doi.org/10.1590/S1413-70542010000100022].

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2017 Laiz Aparecida Azevedo Silva, Flávia Vitorino Freitas, Tamires dos Santos Vieira, Wagner Miranda Barbosa, Erika Madeira Moreira da Silva

Downloads

Não há dados estatísticos.