Mel: Fraudes e condições sanitárias
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Palavras-chave

Mel
Adulteração
Fraudes
Condições sanitárias
Análise físico-quimica
Análise microscópia

Como Citar

1.
Cano CB, Zamboni C de Q, Alves HI, Spiteri N, Atui MB, Santos MC dos, Jorge LIF, Pereira U, Rodrigues RMM. Mel: Fraudes e condições sanitárias. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 30º de dezembro de 1992 [citado 28º de março de 2024];52(1-2):1-4. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/35956

Resumo

A fim de verificar as condições higiênicas e a genuinidade do mel consumido em São Paulo, Capital, foram analisadas 173 amostras de méis enviadas as Instituto Adolfo Lutz por consumidores ou pela Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo, SP. Foram condenadas 12 amostras (6,8%) como fraudadas, porque, tanto as determinações físico-químicas, como as microscópias, demonstraram que os produtos eram constituídos por xarope de açúcar; 122 (70,5%) condenadas pela análise microscópica, por estarem em condições higiênicas insatisfatórias, contendo fragmentos de insetos mortos, fungos, nematóides, ácaros ou por conter elementos histológicos de cana-de-açúcar ou de vegetais não caracterizados; 58 (33,5%), condenadas pela análise fisico-química, por estarem fora dos padrões das Normas Higiênicas Sanitárias e Tecnológicas para mel, aprovadas pela Secretaria de Inspeção de Produtos de Origem Animal.

https://doi.org/10.53393/rial.1992.52.35956
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Referências

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Copyright (c) 1992 Cristiane B. Cano, Claydes de Quadro Zamboni, Helena Ide Alves, Nazareth Spiteri, Márcia Bittar Atui, Marlene Correia dos Santos, Luzia Ilza Ferreira Jorge, Ulysses Pereira, Regina Maria M. Rodrigues

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