COLEÇÃO DE REFERÊNCIA EM LABORATÓRIOS DE DIAGNÓSTICO MICOLÓGICO
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Como Citar

1.
Oliveira e Silva R, Meneghin A, Souza M, Matos D, Gimenes D, Alves K, Zanella I, Costa C, Oliveira N, Silva J, Diniz O, Melhem M. COLEÇÃO DE REFERÊNCIA EM LABORATÓRIOS DE DIAGNÓSTICO MICOLÓGICO. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 22º de outubro de 2009 [citado 18º de julho de 2024];68(Suplemento 1):BM-41. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/39516

Resumo

Em laboratório de diagnóstico micológico, é necessário padrão de qualidade para assegurar a confiabilidade dos resultados. Coleção de referência bem caracterizada e mantida em condições adequadas para preservação de estruturas e propriedades bioquímicas, fornece parâmetros para identificação de novas culturas. O Laboratório Regional de Rio Claro atende a demanda das vigilâncias, além daquela gerada pelos programas DST/AIDS, paracoccidiodomicose e Rede Nacional de Monitoramento em Resistência Microbiana do Ministério da Saúde, identificando, para tanto, culturas de fungos leveduriformes e filamentosos causadores de micoses cutâneas, subcutâneas, sistêmicas ou infecção hospitalar. Este projeto objetivou avaliar e indicar métodos de preservação de culturas de fungos para servir de modelo na manutenção de agentes patogênicos, verificou a viabilidade das culturas ao longo de períodos determinados de tempo, avaliou características fenotípicas e cálculo do custo de manutenção segundo método adotado. Foram utilizadas amostras de referência ATCC de Candida albicans, C.dubliniensis, C.glabrata, C.krusei, C.lusitaniae, C.tropicalis, C.parapsilosis, Saccharomyces cerevisiae, Cryptococcus neoformans e amostras da coleção do IAL (Trichosporon asahii, Trichophyton rubrum, M.gypseum, Sporothrix schenckii, Fonsecae pedrosoi,, Madurella grisea, Histoplasma capsulatum, Aspergillus fumigatus, A flavus, Cladosporium carrionii, Fusarium moniliforme., Rhizopus arryzus, Mucor spp e Curvularia spp). As amostras foram repicadas em ágar  abouraud/cloranfenicol e, após 24h de incubação a 28ºC, parte da cultura foi retirada juntamente com um pouco do ágar. Os produtos foram aliquotados em flaconetes contendo 3 mL de água destilada estéril e armazenados a 25o C e 4-8o C, e em flaconetes contendo 2mL de glicerol 15% armazenados a -20ºC. Observou-se viabilidade das culturas quanto ao crescimento, reprodução e fenótipo após 90 e 120 dias de armazenamento, com exceção de T.asahi armazenado em geladeira e freezer. Conclui-se que, conforme o gênero e a espécie, a cultura pode requerer distintas metodologias, de outro modo, metodologia única para manutenção de fungos pode levar à perda e descaracterização de determinadas culturas.

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Copyright (c) 2009 RB Oliveira e Silva, AF Meneghin, MA Souza, D Matos, DO Gimenes, KJF Alves, ITJ Zanella, CR Costa, NP Oliveira, JC Silva, OM Diniz, MSC Melhem

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