DETECÇÃO DA PROTEÍNA NS1 DOS VÍRUS DENGUE POR ENSAIOS IMUNOENZIMÁTICOS E IMUNOCROMATOGRÁFICOS: REVISÃO
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Como Citar

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Silva F, Silva S, Suzuki A, Ferreira I, Silveira V. DETECÇÃO DA PROTEÍNA NS1 DOS VÍRUS DENGUE POR ENSAIOS IMUNOENZIMÁTICOS E IMUNOCROMATOGRÁFICOS: REVISÃO. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 22º de outubro de 2009 [citado 20º de maio de 2024];68(Suplemento 1):BM-54. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/39565

Resumo

A dengue é a mais importante virose transmitida por artrópodes que afeta o homem em termos de morbidade e mortalidade. Existem quatro sorotipos do vírus – Dengue (DENV) 1, 2, 3 e 4, pertencentes à família Flaviviridae, gênero Flavivirus. Atualmente, o diagnóstico das infecções pelo DENV consiste no isolamento viral, detecção do antígeno em tecidos (Imunohistoquímica), detecção do ácido nucléico viral (RT-PCR) e pesquisa de anticorpos. Os kits disponíveis no mercado, ELISA IgM detectam anticorpos a partir do quinto dia do aparecimento dos sintomas, em infecções primárias pelo DENV. Recentemente, foram desenvolvidos ensaios para detecção da proteína viral NS1, que é encontrada em altas concentrações no soro de pacientes com DENV, precedendo o aparecimento de anticorpos da classe IgM. Esse fato possibilita seu uso para o diagnóstico precoce. Alguns estudos têm demonstrado que o NS1 tem potencial antigênico e imunogênico, sendo por isso considerado um possível candidato à produção de antígenos recombinantes, para serem utilizados em testes de diagnósticos. Este trabalho é uma revisão comparativa de resultados obtidos em estudos publicados com ensaios imunoenzimático e imunocromatográfico para o diagnóstico da dengue, por meio de detecção da proteína NS1 em amostras previamente analisadas por RT-PCR e isolamento viral. Os kits no formato imunoenzimático possuem sensibilidade variável de 60% a 90% e especificidade variando de 97% a 100%, enquanto os kits imunocromatográfico apresentaram sensibilidade variando de 81% a 92% e especificidade de 99% a 100%. Conclui-se que os kits no formato imunocromatográfico oferecem maior sensibilidade e especificidade, apresentando um grande potencial para serem usados em situações de epidemias, quando a detecção precoce de casos poderá influir na expansão da doença. Ainda podem ser importante ferramenta para identificação dos sorotipos DENV circulantes quando utilizados na triagem de amostras direcionadas ao isolamento viral.

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Copyright (c) 2009 FG Silva, SJS Silva, A Suzuki, IB Ferreira, VR Silveira

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