EVOLUÇÃO DA RESPOSTA IMUNE NA FASE AGUDA DA INFECÇÃO POR Toxoplasma gondii NO MODELO EXPERIMENTAL
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Costa-Silva T, Pereira- Chioccola V. EVOLUÇÃO DA RESPOSTA IMUNE NA FASE AGUDA DA INFECÇÃO POR Toxoplasma gondii NO MODELO EXPERIMENTAL. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 22º de outubro de 2009 [citado 18º de julho de 2024];68(Suplemento 1):BM-88. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/39659

Resumo

A Toxoplasmose é doença relevante principalmente em pacientes imunodeprimidos e na forma congênita. Modelos apontam 3 perfis para a evolução da infecção:Perfil I, alto percentual de anticorpos IgM/IgG de baixa avidez, Perfil II, decréscimo dos anticorpos IgM/aumento de IgG de alta avidez, Perfil III, aumento dos anticorpos IgG de alta avidez/presença de IgM persistentes ou ausentes.Contudo, a interpretação do diagnóstico ainda causa controvérsia.No presente estudo induziu-se a infecção por
Toxoplasma gondii experimentalmente para analisar a evolução da resposta imune na fase aguda e a correlação com o parasitismo sanguíneo a fim de melhorar o diagnóstico da doença. Foram infectados 10 camundongos AS/n com 10 cistos da cepa ME49/animal.A partir do 4º dia, amostras de sangue foram coletadas, para soro e DNA até o 60ºdia com intervalos de 3 dias. A imunofluorescência indireta (RIFI) foi ensaiada nos soros nas diluições;1:16 à 1:4096 (IgM e IgG). ELISA e teste de Avidez foram ensaiadas na diluição 1:50. As amostras de DNA foram ensaiadas por PCR com os iniciadores B22 e B23 que amplificam um fragmento de 115 pb do gene B1 de T. gondii. Na RIFI os anticorpos IgM surgiram 7 dias pós-infecção, decaindo a partir do 1ºmês, com pico entre o 18º ao 27ºdia. Anticorpos IgG apareceram no 140 dia e persistiram em altos títulos (1:4096)até o 600. Na ELISA constatou-se que os níveis de anticorpos IgG aumentaram progressivamente a partir do 140 e a avidez dos mesmos torna-se mais alta com o passar do tempo, até chegar a uma estabilidade por volta do 280 dia. A PCR não foi positiva em todas as amostras, sugerindo parasitismo sanguíneo temporário, que pode ocorrer devido à resposta imune do hospedeiro. Estes dados mostram a dificuldade do diagnóstico na fase aguda da doença, porém quando se associa este conjunto de procedimentos aumenta a sensibilidade do diagnóstico da fase aguda.

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Copyright (c) 2009 TA Costa-Silva, VL Pereira- Chioccola

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