FEBRE MACULOSA BRASILEIRA (FMB): CASUÍSTICA LABORATORIAL NOS ANOS DE 2007 E 2008
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Nascimento E, Silva L, Katz G, Angerami R, Colombo S, Souza E, Santos F. FEBRE MACULOSA BRASILEIRA (FMB): CASUÍSTICA LABORATORIAL NOS ANOS DE 2007 E 2008. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 2009 Oct. 22 [cited 2024 May 17];68(Suplemento 1):BM-90. Available from: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/39661

Abstract

O Setor de Riquétsias do Instituto Adolfo Lutz(IAL) realiza diagnóstico laboratorial de FMB desde 1985. Em 2002 foi credenciado pelo MS-SVS como Laboratório de Referência Regional para Riquetsioses, atendendo aos Estados de SP e SC, entre outros. Os exames oferecidos à rede de saúde são sorologia(IFI) e isolamento(Shell vial). A casuística anual do Setor de Riquétsias reflete a situação epidemiológica da FMB em SP e SC, sendo a principal ferramenta de apoio aos Centros de Vigilância. Em 2007, foram realizados em casos suspeitos de FMB, 990 exames sorológicos sendo 73 confirmados e 49 isolamentos com 7 positivos. Em SP, 27 de 855 casos foram confirmados sendo que 9 evoluíram para óbito, em SC, 45 de 124 novos casos foram confirmados não havendo registro de óbito. Em relação à procedência dos pedidos de exame em SP, foram realizados 555 (17 positivos) exames procedentes da região de Campinas, 111(3 positivos) da Grande São Paulo, 75(3 positivos) da região de Rio Claro, outros 4 foram detectados de Cândido Mota(1),Marília(1), Ourinhos(1) e Ubatuba(1). Em 2008 foram confirmados 56 de 748 suspeitos e 5 de 59 foram confirmados pelo isolamento. Em SP, 39 de 626 foram confirmados sendo que 5 casos evoluíram para óbito. Em SC, 15 de 57 novos casos foram confirmados. Foram realizados 402(18 positivos) exames da região de Campinas, 87(13 positivos) da Grande São Paulo e 39(5 positivos) da região de Rio Claro,outros 5 casos foram detectados da região de Marília. Os dados laboratoriais mostram que a FMB ainda é uma doença de impacto em saúde pública no Estado de São Paulo, onde há ocorrência de casos fatais e, apesar de haver uma tendência de queda no número total de pedidos de exame, sugerindo menor número de casos suspeitos, o número de casos positivos, incluindo os óbitos permanecem significativos.

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