PARACOCCIDIOIDOMICOSE: AVALIAÇÃO SOROLÓGICA NO INSTITUTO ADOLFO LUTZ DE SÃO PAULO, NO PERÍODO DE DEZEMBRO DE 1998 A MAIO DE 2009
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Como Citar

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Aquino S, Kohara V, Zamboni I, Barreto L, Passos A, Assis C, Vicentini-Moreira A. PARACOCCIDIOIDOMICOSE: AVALIAÇÃO SOROLÓGICA NO INSTITUTO ADOLFO LUTZ DE SÃO PAULO, NO PERÍODO DE DEZEMBRO DE 1998 A MAIO DE 2009. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 22º de outubro de 2009 [citado 18º de julho de 2024];68(Suplemento 1):BM-137. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/39809

Resumo

A paracoccidioidomicose é uma micose sistêmica causada pelo fungo Paracoccidioides brasiliensis. Sua relevância em Saúde Pública está relacionada à existência de extensas áreas endêmicas; o freqüente comprometimento de indivíduos na fase mais produtiva da
vida; ser considerada uma doença profissional; o longo tempo necessário para o tratamento dos doentes; a elevada taxa de recidiva e as importantes seqüelas detectadas em grande parte dos pacientes. Todas estas condições determinam um expressivo e elevado custo sócio-econômico para o Estado. Avaliamos os resultados sorológicos, no período de dezembro de 1998 a maio de 2009, de indivíduos com suspeita clínica da doença e encaminhados ao Laboratório de Imunodiagnóstico das Micoses do Instituto Adolfo Lutz de São Paulo para diagnóstico presuntivo. A pesquisa de anticorpos circulantes anti-P.brasiliensis foi realizada por imunodifusão dupla em gel de agarose (ID). Dos 11.314 soros avaliados, 1.404 (12,40 %) apresentaram reatividade para P. brasiliensis e 9.910 (87,59%) ausência de reatividade. Ao analisar os indivíduos reagentes, verificamos que 1.246 (88,74%) eram do sexo masculino e 158 (11,25%) do feminino, observando uma proporção de oito homens reagentes para cada mulher reagente (8:1). Ao avaliarmos a origem da demanda, verificamos que 35,68% das solicitações correspondiam a hospitais e demais unidades de saúde atendidas pelo Instituto Adolfo Lutz de São Paulo, seguido pelos Laboratórios Regionais de Campinas (31,62%), Sorocaba (11,12%), Santos (8%), São José do Rio Preto (3,85%), Ribeirão Preto (3,44%), Rio Claro (2,8%), Taubaté (1,85%), Santo André (0,87%), Presidente Prudente (0,54%) e Marília (0,16%). Verificamos que pacientes oriundos da área de abrangência do Instituto Adolfo Lutz de São Paulo apresentaram maior positividade (35,25%), seguido por Campinas (31,69%), Sorocaba (14,81%), Rio Claro (6,05%), São José do Rio Preto (4,2%), Ribeirão Preto (4,2%), Taubaté (1,06%), Santo André (0,99%), Santos (0,85%), Presidente Prudente (0,56%) e Marília (0,28%). Verificamos que relação de infecção homem/mulher bem quanto às regiões do Estado com maior prevalência da micose estão de acordo com a literatura.

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Copyright (c) 2009 S Aquino, VS Kohara, IM Zamboni, LC Barreto, AN Passos, CM Assis, AP Vicentini-Moreira

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