QUANTO INFLUENCIAM OS CITÔMETROS DE FLUXO NA CONTAGEM DE LINFÓCITOS T CD4+?
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Como Citar

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Coelho L, Spina F, Cabral G, Levy A, Souza M, Ditore A, Ueda M, Hong M. QUANTO INFLUENCIAM OS CITÔMETROS DE FLUXO NA CONTAGEM DE LINFÓCITOS T CD4+?. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 22º de outubro de 2009 [citado 18º de julho de 2024];68(Suplemento 1):BM-168. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/40187

Resumo

Introdução: A contagem de linfócitos T CD4+ (LyTCD4) é um importante marcador para efetuar o monitoramente do estado imunológico e na avaliação da eficácia da terapia antiretroviral em indivíduos infectados pelo HIV-1. Uma variação entre duas medidas desse parâmetro laboratorial é normalmente observada, em geral atribuída ao próprio estado imunológico do paciente. Uma avaliação de outras possíveis causas, que não as associadas ao estado imunológico do paciente, é fundamental para realizar melhor interpretação dos resultados obtidos, bem como na avaliação de qualidade analítica. Objetivos: Nosso objetivo foi de averiguar o grau de variação da contagem de LyTCD4 em função do próprio equipamento e determinar a linearidade do equipamento utilizado em nosso laboratório. Metodologia: Amostras foram selecionadas aleatoriamente da rotina (n=70). Ao menos cinco leituras foram realizadas em cada amostra preparada, utilizando-se citômetro de fluxo FacsCalibur™, programa Multiset™ e reagente Multitest™ (BD – Califórnia, EUA). Para determinar a linearidade do equipamento, trinta amostras foram analisadas utilizando-se a diluição limitante com tampão FacsFlow™. Resultados: A variação entre as aquisições de uma mesma amostra foi de 2% a 19%. Observamos que quanto menor a faixa de valores de LyTCD4 (< 150 células/mm3 ), maior era a porcentagem de variação entre as aquisições (7,6% a 19,01%). A avaliação das amostras utilizando-se o equipamento disponível no Instituto Adolfo Lutz demonstrou linearidade inferior a 4 células/mm3 . Conclusão: Nosso estudo tem demonstrado que a variação entre as medidas pode parcialmente ser relacionada à leitura pelo próprio equipamento. Embora a variação seja muito baixa, quase insignificante, essa diferença deverá ser levada em consideração pelos clínicos ao interpretar os resultados de imunofenotipagem, particularmente quando a contagem dessas células for inferior a 200 células/mm3.

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Copyright (c) 2009 LPO Coelho, FG Spina, GB Cabral, AMA Levy, MCO Souza, A Ditore, M Ueda, MA Hong

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