AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS CONSUMIDAS POR TRABALHADORES CANAVIEIROS DA REGIÃO DE ASSIS E MARÍLIA
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Como Citar

1.
Silva R, Ferreira L, Santos R, Yamamoto I, Licate M. AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS CONSUMIDAS POR TRABALHADORES CANAVIEIROS DA REGIÃO DE ASSIS E MARÍLIA. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 22º de outubro de 2009 [citado 18º de julho de 2024];68(Suplemento 1):BQ-15. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/40245

Resumo

O Programa Paulista de Visat-Vigilância em Saúde do Trabalhador do Setor Canavieiro (Pevisat) e o Programa da Qualidade da Água para Consumo Humano (Proágua) elaboraram o projeto: “condições de hidratação e qualidade da água do trabalhador canavieiro” com o objetivo de eliminar, minimizar e controlar os riscos decorrentes das condições de hidratação e qualidade da água oferecida a esses trabalhadores. O Instituto Adolfo Lutz de Marília realizou análises das águas destinadas ao consumo dos
trabalhadores de 19 usinas da região de Assis e Marília, no período de maio a julho de 2008. As amostras foram coletadas pelas vigilâncias sanitárias nos reservatórios dos ônibus de transporte e nos caminhões-pipa que reabastecem durante a jornada de trabalho. Foram realizadas análises microbiológicas: coliformes totais e coliformes termotolerantes, pela técnica do substrato enzimático, segundo Standard Methods for Examination of Water and Wastewater (2005) e físico-químicas: cor, turbidez e fluoreto,
conforme métodos físico-químicos para análise de alimentos do Instituto Adolfo Lutz, (2005). Os resultados de cloro residual livre, analisados no ato da coleta, também foram avaliados. Das 40 amostras analisadas, 23 (57,5%) estavam de acordo e 17 (42,5%) em desacordo com as legislações em vigor. Das amostras em desacordo com a Portaria 518 de 25/03/2004, 5 (12,5%) apresentaram coliformes totais e 2 (5%) coliformes termotolerantes, 4 (10%) apresentaram cloro residual livre abaixo de 0,2 mg/L e 5 (12,5%) ausência de cloro residual livre. Em relação a turbidez, 1 amostra (2,5%), estava acima do limite de 5 UT. Quanto as amostras em desacordo com Resolução SS 250 de 15/08/95, que estabelece os limites de concentração para os íons fluoreto, 10 (25%) estavam abaixo de 0,6 mg/L e 2 (5%) acima de 0,8 mg/L. Esses resultados permitiram ações da vigilância sanitária para garantir o fornecimento de água com qualidade a esses trabalhadores.

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Copyright (c) 2009 RA Silva, LO Ferreira, RC Santos, IT Yamamoto, MM Licate

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