AVALIAÇÃO DOS TEORES DE ÍONS FLUORETO EM AMOSTRAS DE ÁGUA DESTINADA AO CONSUMO HUMANO DO MUNICÍPIO DE MARÍLIA, SP, NO PERÍODO DE 2003 A 2007
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Como Citar

1.
Petrarca M, Silva R, Marques L, Santos R, Yamamoto I. AVALIAÇÃO DOS TEORES DE ÍONS FLUORETO EM AMOSTRAS DE ÁGUA DESTINADA AO CONSUMO HUMANO DO MUNICÍPIO DE MARÍLIA, SP, NO PERÍODO DE 2003 A 2007. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 22º de outubro de 2009 [citado 18º de julho de 2024];68(Suplemento 1):BQ-47. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/40282

Resumo

A fluoretação das águas destinadas ao consumo humano é uma das mais importantes medidas de saúde pública, em razão de sua segurança, efetividade, baixo custo, facilidade de administração e abrangência populacional, e o sucesso depende da
manutenção dos teores de íons fluoreto dentro dos padrões adequados para o controle da cárie e prevenção da fluorose dentária. Considerando que a interrupção definitiva da fluoretação faz cessar os benefícios, a adição insuficiente de flúor torna a medida inócua e a quantidade excessiva pode causar fluorose dentária. O objetivo deste trabalho foi avaliar os teores de íons fluoreto em amostras de água do sistema público de abastecimento de Marília, SP, no período 2003 – 2007. As amostras foram coletadas nos cavaletes das edificações e enviadas ao IAL - Laboratório Regional de Marília por técnicos da Vigilância Sanitária Municipal. Na determinação dos íons fluoreto empregou-se o método potenciométrico com eletrodo íon-seletivo utilizando a solução tampão TISSAB (T3), e os teores de íons fluoreto detectados foram avaliados segundo a Resolução SS 250 de 16/08/95 da Secretaria de Estado da Saúde. Das 139 amostras analisadas, 87 (62,6%) estavam de acordo e 52 (37,4%) em desacordo com a legislação em vigor. Do total de amostras em desacordo, 40 (76,9%) estavam abaixo e 12 (23,1%) acima dos limites estabelecidos. Os teores variaram de 0,04 mg/L a 1,2 mg/L, com uma média de 0,6±0,2 mg/L. Os resultados apontam uma tendência no número de amostras de acordo com a legislação em vigor, uma constância no número de amostras com teores abaixo de 0,6 mg/L e uma diminuição do número de amostras com teores superiores a 0,8 mg/L; a necessidade de correções e/ou adequações da fluoretação; e uma interação entre os responsáveis pelo controle operacional e pela vigilância sanitária para eliminar deficiências operacionais e aprimorar o processo de avaliação externa.

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Copyright (c) 2009 MH Petrarca, RA Silva, LRM Marques, RC Santos, IT Yamamoto

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