FREQUÊNCIA DAS ESPÉCIES DE LEVEDURAS E PERFIL DE SUSCETIBILIDADE AO FLUCONAZOL DE SANGUE E LCR EM 2011 NO NÚCLEO DE MICOLOGIA, IAL CENTRAL
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Fernandez L, Oliveira L, Araújo M, Silva L, Pukinskas S, Hippólito D, Roberto T, Martins M, Melhem M, Bonfietti L, Szeszs M. FREQUÊNCIA DAS ESPÉCIES DE LEVEDURAS E PERFIL DE SUSCETIBILIDADE AO FLUCONAZOL DE SANGUE E LCR EM 2011 NO NÚCLEO DE MICOLOGIA, IAL CENTRAL. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 23º de novembro de 2012 [citado 18º de julho de 2024];71(Suplemento 1):M-037. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/40534

Resumo

Introdução: Recentemente a Micologia Médica se preocupa em estudar as leveduras emergentes, responsáveis por infecções graves em pacientes imunocomprometidos e imunocompetentes. É preocupante a presença de espécies pouco suscetíveis ao fluconazol, fármaco rotineiramente utilizado no âmbito hospitalar e, portanto, a identificação acurada da espécie é fundamental para a eleição do tratamento. Material e métodos: foram identificadas, fenotipicamente, 370 leveduras sendo 267 no sangue e 103 no LCR em 2011. O estudo da suscetibilidade, assim como a determinação da concentração inibitória mínima (MIC), frente ao fluconazol, foi de acordo com a metodologia de microdiluição em caldo, EUCAST-EDef.7,1 (2011). Resultados: as 267 espécies de leveduras isoladas do sangue foram: 19,1% (n=51), C. albicans e todos os isolados foram suscetíveis ao fármaco; 18,7% (n=50) C. tropicalis que apresentou alta suscetibilidade com apenas um isolado (2%) com MIC intermediário; 34,5% (n=92) do Complexo C. parapsilosis, em que 85 dos isolados (92,4 %) foram suscetíveis, 05 (5,4 %) intermediários e 02 (2,2%)resistentes; 4.1% (n=11) C. guilliermondii, 05 (45,4%) suscetíveis, 03 (27,3%) intermediários e resistentes;10,9% (n=29) C. glabrata, sendo que 99% apresentaram alta resistência; os isolados C. krusei, C. haemulonIi, C. inconspicua, C. lipolytica e Pichia ohmeri (n=05, 1,9%), foram resistentes; dois isolados de Trichosporon spp. foram suscetíveis e um Trichosporon asahii intermediário; todos os isolados de C. neoformans (n=18) foram suscetíveis. As 103 espécies de leveduras isoladas do LCR foram: 88,3%(n=91) C. neoformans, sendo 75,8% (n=68) suscetíveis, 15,4% (n=14) intermediários e 8,8% (n=8) resistentes e 11,7% (n=12) Cryptococcus gattii em que 58,3% (n=7) apresentaram baixos valores de MIC, 25% (n=03) foram intermediários e 16,7% (n=02) resistentes. Conclui-se que, a identificação acurada de espécies emergentes, em especial as que apresentam baixa suscetibilidade ao fluconazol e, a realização detestes de sensibilidade, podem auxiliar o clínico na administração da terapia antifúngica adequada. Fluconazol, por ser o antifúngico de eleição é alvo de estudo de resistência.

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Copyright (c) 2012 LB Fernandez , L Oliveira , MR Araújo , LA Silva , SBS Pukinskas, DDC Hippólito, TN Roberto, MA Martins, MSC Melhem, LX Bonfietti, MW Szeszs

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