ESTUDO DA PREVALÊNCIA DE CHLAMYDIA TRACHOMATIS POR CAPTURA HÍBRIDA EM MULHERES ATENDIDAS PELO SERVIÇO MUNICIPAL DE SAÚDE DE RIO CLARO, SÃO PAULO
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Como Citar

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Ramos S, Fiório V, Bertoletti A. ESTUDO DA PREVALÊNCIA DE CHLAMYDIA TRACHOMATIS POR CAPTURA HÍBRIDA EM MULHERES ATENDIDAS PELO SERVIÇO MUNICIPAL DE SAÚDE DE RIO CLARO, SÃO PAULO. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 22º de outubro de 2009 [citado 7º de julho de 2025];68(Suplemento 1):PA-11. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/40935

Resumo

A Chlamydia trachomatis é uma bactéria gram negativa, parasita intra-celular obrigatório, de transmissão sexual, responsável por mais da metade dos casos de uretrite não gonocócica e em muitos casos de cervicite, doença inflamatória pélvica, gravidez ectópica e infertilidade. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que ocorram, anualmente, mais de 90 milhões de casos novos de infecções causadas por este patógeno em todo mundo. No Brasil, não há cálculo oficial da prevalência desta infecção; isto se deve principalmente à assintomatologia clínica em cerca de 70% das mulheres e a dificuldade de realização do diagnóstico laboratorial. A cultura de células tem excelente sensibilidade e especificidade, mas é um método complexo, caro e o resultado muito demorado. No entanto, o sistema de captura híbrida para C. trachomatis detecta a bactéria em espécimes cervicais sendo indicado para o rastreamento de infecções em mulheres sintomáticas e assintomáticas. Desta forma o objetivo deste trabalho foi fazer um estudo da prevalência de casos em mulheres atendidas pelo serviço municipal de saúde de Rio Claro. Foram coletadas 1713 amostras de secreção endocervical/uretral no período de 01/08/2008 a 01/04/2009 e processadas pelo método de captura híbrida (Digene – Qiagen® ). A faixa etária estudada variou de menor de 1 ano a maior que 60 anos, sendo que 259 (15,11%) eram gestantes. Do total de casos 121 (7,06%) apresentaram positividade e em 53 (3,09%) foram encontrados níveis indeterminados de DNA de C. trachomatis, sendo que na faixa de 15 a 25 anos foi encontrada a maior prevalência da infecção. Entre as gestantes, 22 (8,49%) apresentaram teste positivo para C. trachomatis. A prevalência da infecção por C. trachomatis encontrada na população estudada está de acordo com a variação observada em outras pesquisas sobre o assunto, onde a idade média de 20 anos é a que apresenta maior positividade para este patógeno.

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Copyright (c) 2009 SDP Ramos, VLP Fiório, ACD Bertoletti

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