É POSSÍVEL O USO DE ELUATO NO TESTE DE VDRL?
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Oliveira E, Silveira E, Fernandes A, Ueda M. É POSSÍVEL O USO DE ELUATO NO TESTE DE VDRL?. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 22 de octubre de 2009 [citado 18 de julio de 2024];68(Suplemento 1):BM-71. Disponible en: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/39589

Resumen

O emprego do eluato de sangue tem sido amplamente utilizado no diagnóstico sorológico de moléstias infecciosas e parasitárias, devido ao uso de pequena quantidade de sangue coletada por meio de punção digital, armazenamento e transporte de amostras em temperatura ambiente. Para o imunodiagnóstico de sífilis, o emprego de amostra de eluato tem sido uma alternativa para técnicas de detecção de anticorpos treponêmicos (TPHA e ELISA/EIA). Quanto a seu uso nos testes não treponêmico – VDRL,
teoricamente essa metodologia é inadequada por causa do fator diluição. Seguindo-se a técnica descrita por CDC-Atlanta, GA-EUA, da amostra de sangue coletada em papel de filtro (S&S No 903) retira-se um picote de 6mm de diâmetro e efetua-se a eluição do
material em tampão com volume pré-estabelecido (elui aproximadamente 5µL). Para obter quantidade de amostra suficiente para a realização do VDRL (50µl), a diluição mínima do eluato é de 1:16. Pelo fato do VDRL ser efetuado quantitativamente, a partir do soro puro (1:1) e em diluições seriadas sequenciais (1:2;1:4;1:8.etc), amostras de baixa reatividade anticórpica (reagentes até diluição 1:16), apresentariam reações falsamente negativas. No entanto, foi realizado um estudo piloto em que foram analisadas amostras de soro de reatividades conhecidas com resultados de VDRL >1:32, as quais foram processadas para obter amostras de eluato e avaliar sensibilidade e exequibilidade de análise dessas por meio do VDRL. Como esperado, além de não dispor de amostras eluídas nas quantidades de 50 µl na diluição <1:16, necessárias para realizar o VDRL, a positividade observada no teste de VDRL em amostras de eluato foi menor, quando comparada àquela obtida nas respectivas amostras de soro. Portanto, o procedimento de utilizar amostras de eluato no teste de VDRL apresenta limitações técnicas decorrentes do fator de diluição em amostras eluídas e, consequentemente, torna-se inexequível a aplicação dessa metodologia.

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Derechos de autor 2009 Revista del Instituto Adolfo Lutz

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