O papel da educação e da comunicação na formulação de políticas públicas no contexto da vigilância em saúde: uma revisão de escopo
Palavras-chave:
políticas públicas, saúde pública, educação em saúdeResumo
Introdução: O processo de vigilância em saúde, que engloba a
coleta, análise e interpretação sistemática de dados em saúde, é
essencial para que o Estado conheça a realidade e identifique os
problemas de saúde de sua população. Nesse sentido, a educação e
a comunicação em saúde também contribuem na promoção da saúde
e na formulação e implementação de políticas de saúde. Objetivo:
Descrever o papel da educação e da comunicação na formulação
e implementação de políticas públicas no Brasil no contexto da
vigilância em saúde. Método: Revisão de literatura de artigos
científicos, documentos técnicos e livros publicados nos últimos 30
anos nas bases: PUBMED, LILACS, SCIELO e o site do Ministério
da Saúde do Brasil. Resultados: Foram criadas três categorias de
discussão: Vigilância em Saúde Pública: conceitos e fundamentos;
Políticas Públicas no contexto da Vigilância em Saúde Pública; A
Interface Educação & Comunicação na área da Saúde Pública. Para
cada categoria foram utilizados dois, cinco e cinco documentos,
respectivamente. Com isso, buscou-se primeiramente descrever o
conceito de vigilância em saúde e sua importância na elaboração de
políticas de saúde e posteriormente avaliou-se o papel da educação
e comunicação em saúde tanto na promoção da saúde como na
formulação e controle social das políticas de saúde. Conclusão:
Através desse estudo foi possível estabelecer uma correlação entre
os temas de vigilância em saúde, políticas públicas e educação e
comunicação e identificar como a avaliação integrada entre essas
áreas pode proporcionar o desenvolvimento de políticas de saúde
mais adequadas às necessidades da população.
Métricas
Referências
em saúde pública. Biblioteca Virtual em Saúde. São
Paulo: BIREME/OPAS/OMS; 2004. 90 p.
2. Secchi, L. Políticas públicas: conceitos, esquemas de análise,
casos práticos. São Paulo: Cengage Learning, 2010.
3. Oliveira, VE. Saúde pública e políticas públicas: campos próximos,
porém distantes. Saúde Soc. São Paulo. 2016; 25(4):880-94.
4. Bonita R, Beaglehole R, Kjellstrom T. Epidemiologia Básica. 2.
ed. Juraci AC, tradutor. São Paulo: Santos; 2010. 213 p.
5. Brasil. Conselho Nacional de Secretários de Saúde.
Diálogos continentais sobre comunicação em saúde
em tempos de pandemia. Brasília; 2021. 232 p.
6. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em
Saúde e Secretaria de Atenção à Saúde. Diretrizes Nacionais
da Vigilância em Saúde. 1. ed. Brasília. 2010. 108 p.
7. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde.
As cartas da promoção da saúde. Brasília; 2002. 56 p.
8. Bittencourt IS, Villela ABA, Nunes ECDA. A. Políticas
públicas de saúde no Brasil: evolução histórica.
Enfermagem Brasil. 2011;10(2):131-6.
9. Brasil. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde.
Coletânea de Comunicação e Informação em Saúde para o
exercício do Controle Social. 1 ed. Brasília; 2006. 156 p.
10. Cyrino AP, Cyrino EG. Integrando Comunicação, Saúde
e Educação: experiência do UNI-Botucatu. Interface
comunicação, saúde, educação. 1997; 1(1):157-68.
11. Pedrosa JIS. A Política Nacional de Educação Popular em Saúde em
debate: (re)conhecendo saberes e lutas para a produção da saúde
coletiva. Interface comunicação, saúde, educação. 2021; 25:e200190.
12. Souza MS, Machado JMH, Fenner ALD, Lima ASG, Knierim
GS, Corrêa VS. Educação, promoção e vigilância em saúde:
integração entre saberes e práticas com movimentos sociais
camponeses. Com. Ciências Saúde. 2017; 28(2):168-77.