Segregação espacial de Aedes aegypti e Aedes albopictus, estado de São Paulo, Brasil
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Palavras-chave

Aedes aegypti
Aedes albopictus
Controle vetorial
Espécies invasoras
Georreferenciamento

Como Citar

1.
Leandro Nunes Serpa L, Laurindo Barbosa G, de Brito Arduino M, Roberto Andrade V, Cesar Voltolini J, Luna Castor de Lima V, Rita Alvarenga Monteiro Marques G. Segregação espacial de Aedes aegypti e Aedes albopictus, estado de São Paulo, Brasil. Bepa [Internet]. 30º de novembro de 2021 [citado 4º de dezembro de 2024];18(215):39-56. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/37234

Resumo

Mudanças no padrão de distribuição espacial de Aedes aegypti e Aedes albopictus, ocorrem devido a diferentes fatores, dentre eles a interação negativa. Objetivou-se analisar e descrever o padrão de distribuição de ovos dessas espécies. Em ambiente urbano do município de São Sebastião, 80 ovitrampas foram expostas por quatro dias/ mês, durante 18 meses, em 40 residências urbanas, de 20 quarteirões, obtidos por sorteio sistemático mensal, em estágio único, de fevereiro de 2011 a julho de 2012. Os imóveis foram georreferenciados, e produziram-se mapas temáticos pelo uso do estimador de densidade Kernel. A presença exclusiva de Ae. aegypti foi verificada em 234 armadilhas (78,52%), Ae. albopictus em 26 (8,73%) e ambas as espécies em 38 (12,75%). Ae aegypti foi registrado por todo o espaço urbano do município e em todos os meses e estações do ano, além de ter apresentado maior densidade de ovos, sendo o inverso para Ae. albopictus. Ae. aegypti foi mais presente na região sul, enquanto que Ae. albopictus na região norte. A segregação de hábitat de Ae. aegypti e Ae. albopictus merece atenção, já que sua ocorrência favorece uma coexistência urbana e pode gerar consequências à saúde pública, uma vez que são importantes transmissores de arboviroses.

https://doi.org/10.57148/bepa.2021.v.18.37234
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