Variação genotípica de Leishmania (Viannia) braziliensis permitindo sua adaptação no Estado de São Paulo e outras regiões brasileiras
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Palavras-chave

Leishmaniose Cutânea.
Leishmania braziliensis.
Polimorfismo genético
Epidemiologia molecular.

Como Citar

1.
Teixeira Ferreira L, Pereira-Chioccola VL. Variação genotípica de Leishmania (Viannia) braziliensis permitindo sua adaptação no Estado de São Paulo e outras regiões brasileiras. Bepa [Internet]. 29º de fevereiro de 2016 [citado 22º de dezembro de 2024];13(146):1-16. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/38108

Resumo

 A leishmaniose cutânea ou tegumentar é uma doença tropical negligenciada causada por       protozoários de dois subgêneros (Leishmania e Viannia). Normalmente produz úlceras em       diferentes partes do corpo como face, pernas, braços, e em grande número, causando sérios       problemas psicológicos e sociais. Leishmania (Viannia) braziliensis apresenta considerável       importância clínica e é considerada a principal espécie causadora da leishmaniose cutânea       Americana (LCA) no Brasil. No Estado de São Paulo, LCA é uma doença reemergente       provocando lesões tegumentares, que são associadas a metástases mucosas. Neste artigo de       revisão discute-se a complexa interação entre a diversidade de espécies de Leishmania, vetores,       reservatórios silvestres e urbanos em variados ambientes geográficos. Todos esses fatores aliados       às formas de resposta do hospedeiro originam as distintas formas clínicas. Aborda-se também       a complexidade de elementos que envolvem a transmissão da LCA, as diversas formas clínicas       que a doença apresenta, bem como, as dificuldades em se estabelecer o diagnóstico preciso, a       diversidade de perfis epidemiológicos, a distribuição dos vetores, dados ecopidemiológicos da       doença, e os mecanismos de adaptação de L. (V.) braziliensis. Diferentes estudos que envolvem a       epidemiologia molecular contribuíram para o entendimento da constante adaptação desse parasita       a seus diversos hospedeiros. Este artigo de revisão foi elaborado com base em artigos científicos,       livros e portais eletrônicos apontando ampla distribuição associada a tipos heterogêneos de       transmissão. Diferentes estudos atribuem a variabilidade genética exibida por L. (V.) braziliensis       como fenômeno responsável pela adaptação em infectar múltiplos hospedeiros e vetores, assim       como habitar em diferentes regiões geográficas      

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