Coqueluche: avaliação de 10 anos de diagnóstico laboratorial na região Noroeste do Estado de São Paulo, 2001-2011
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Palavras-chave

Coqueluche
Bordetella pertussis
Diagnóstico laboratorial

Como Citar

1.
Zago Castanheira de Almeida IA, Fusco Marques D, Cardiga Alves E, Maldonado da Silva P, Leite D. Coqueluche: avaliação de 10 anos de diagnóstico laboratorial na região Noroeste do Estado de São Paulo, 2001-2011 . Bepa [Internet]. 30º de junho de 2011 [citado 26º de dezembro de 2024];8(90):16-23. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/38435

Resumo

 O objetivo deste estudo foi avaliar o diagnóstico laboratorial da coqueluche realizado pelo Centro de Laboratório Regional do Instituto Adolfo Lutz de São José do Rio Preto, SP, entre abril de 2001 e março de 2011. Foram analisadas 508 amostras utilizando o meio de cultura Reagan-Lowe (RL), suplementado com 10% de sangue de carneiro e 40 μg/mL de cefalexina para o transporte e cultura. A técnica de RT-PCR e a detecção da presença do antígeno somático O1 foram realizadas no IAL Central, em São Paulo, SP. A positividade total foi de 7,1%. Dos 293 casos suspeitos e dos 215 comunicantes foram positivos 27 (9,2%) e 9 (4,2%), respectivamente. Até outubro de 2009, antes da implantação da técnica de RT-PCR, foram analisadas pela cultura 321 amostras, com 19 (5,9%) positivas. Após esse período, 187 amostras foram analisadas pela cultura e pela RT-PCR, com a positividade de 9,1% apenas pela RT-PCR. Em crianças abaixo de 3 meses, 15 (55,6%) foram positivas e abaixo de 1 ano, 24 (88,9%). Pelos resultados laboratoriais é possível avaliar a doença frente aos programas de imunização e o protocolo de terapia e profilaxia vigentes.

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