Prevalência de sífilis entre travestis e mulheres transexuais em situação vulnerável, participantes do estudo TransOdara – Manaus, Amazonas, 2020 a 2021

Maria Tamires  Rocha  Alves; Katia Cristina  Bassichetto; Lilian Maramaldo  Oliveira; Daria Barroso Serrão Neves; Rita Bacuri; Claudia Barros; Adele Schwartz Benzaken; Maria Amelia Sousa Mascena  Veras

doi:10.57148/bepa.2023.v.20.38960

Autores

Maria Tamires Rocha Alves Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Programa de Residência Médica de Ginecologia e Obstetrícia | Manaus, Amazonas, Brasil https://orcid.org/0000-0002-7369-5486
Katia Cristina Bassichetto Santa Casa de São Paulo, Faculdade de Ciências Médicas | São Paulo, São Paulo, Brasil https://orcid.org/0000-0003-3645-025X
Lilian Maramaldo Oliveira Universidade do Estado do Amazonas (UEA) | Manaus, Amazonas, Brasil
Dária Barroso Serrão Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Programa de Residência Médica de Ginecologia e Obstetrícia | Manaus, Amazonas, Brasil
Rita Bacuri Fiocruz - Centro de Pesquisa Leônidas e Maria Deane, Manaus - AM - Brasil
Claudia Barros Instituto Butantã, São Paulo - SP - Brasil
Adele Schwartz Benzaken Fiocruz, Centro de Pesquisa Leônidas e Maria Deane | Manaus, Amazonas, Brasil https://orcid.org/0000-0002-1656-5749
Maria Amelia Sousa Mascena Veras Santa Casa de São Paulo, Faculdade de Ciências Médicas | São Paulo, São Paulo, Brasil https://orcid.org/0000-0002-1159-5762

DOI:

https://doi.org/10.57148/bepa.2023.v.20.38960

Palavras-chave:

mulheres transexuais, IST, estudo transversal, sífilis, travesti, vunerabilidade social

Resumo

Objetivo: Estimar a prevalência de sífilis entre travestis e mulheres transexuais (TrMT) em situação de vulnerabilidade social. Métodos: Foram selecionadas TrMT, residentes em Manaus, em situação de rua, privadas de liberdade e imigrantes, participantes do projeto multicêntrico TransOdara - Estudo de Prevalência da Sífilis e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis entre TrMT no Brasil: Cuidado e Prevenção. Resultados: Foram incluídas 39 TrMT. A prevalência de sífilis, segundo resultado de teste rápido e VDRL, foi 64,1% (25/39), sendo aparentemente maior entre as de situação de rua (72,7%), seguidas das privadas de liberdade (63,2%) e das imigrantes (55,6%), porém sem diferença estatística entre os subgrupos. Cerca de 80% tinham entre 20 e 39 anos e se autorreferiram pretas/pardas. Discussão: Apesar do pequeno tamanho amostral, destaca-se a especificidade deste trabalho, que incluiu população vulnerável. Conclusão: Foi alta a prevalência de sífilis na população estudada, sendo necessário ampliar serviços capacitados para atender essa demanda.

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