Prevalência de HIV entre travestis e mulheres transexuais em situação de vulnerabilidade social – Manaus, Amazonas, 2020-2021

Raphael Borges  Serra; Katia Cristina Bassichetto; Maria Paula Batalha Costa; Daria Barroso Serrão  Neves; Rita Bacuri; Claudia Barros; Adele Schwartz Benzaken; Maria Amelia Sousa Mascena Veras

doi:10.57148/bepa.2023.v.20.38963

Autores

Raphael Borges Serra Universidade do Estado do Amazonas
Katia Cristina Bassichetto Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, São Paulo - SP -Brasil https://orcid.org/0000-0003-3645-025X
Maria Paula Batalha Costa Universidade do Estado do Amazonas https://orcid.org/0000-0003-4083-0298
Dária Barroso Serrão Universidade do Estado do Amazonas
Rita Bacuri Fiocruz - Centro de Pesquisa Leônidas e Maria Deane, Manaus - AM - Brasil
Claudia Barros Instituto Butantã, São Paulo - SP - Brasil
Adele Schwartz Benzaken Fiocruz - Centro de Pesquisa Leônidas e Maria Deane, Manaus - AM - Brasil
Maria Amelia Sousa Mascena Veras Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, São Paulo - SP -Brasil

DOI:

https://doi.org/10.57148/bepa.2023.v.20.38963

Palavras-chave:

hiv, travesti, mulher transexual, estudo transversal, vulnerabilidade social

Resumo

Introdução: É alta a prevalência de infecção pelo HIV entre travestis e mulheres transexuais (TrMT). Metodologia: Estudo descritivo, que utilizou dados do estudo transversal TransOdara, realizado em cinco capitais brasileiras. Foram selecionadas para este estudo, participantes recrutadas em Manaus de novembro/2020 a abril/2021, com alta vulnerabilidade social. Foram realizadas entrevistas estruturadas e teste rápido (TR) para HIV. As variáveis foram descritas em frequências absolutas e relativas. Resultados: Participaram 39 TrMT (48,7% em situação prisional; 28,2% em situação de rua e 23,1% imigrantes). Cerca de 50% tinha entre 20 e 29 anos, com até 8 anos de estudo e 81,6% pretas/pardas. A prevalência de HIV, segundo resultados do TR foi 23,1% (9/39), sem diferença estatística entre os subgrupos analisados (p=0,090). Conclusão: A alta prevalência de HIV entre as TrMT selecionadas requerem o aprimoramento das políticas públicas direcionadas aos grupos de alta vulnerabilidade social com estratégias para ampliar o acesso à saúde.

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