A transgeneridade no ciclo gravídico-puerperal: a integralidade do cuidado com a população trans (travestis, transexuais e transgêneros)

Autores

  • Adriana Dias Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, Coordenadoria de Controle de Doenças, Comitê Estadual de Vigilância à Morte Materna, Infantil e Fetal do Estado de São Paulo | São Paulo, São Paulo, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.57148/bepa.2023.v.20.39129

Palavras-chave:

transgeneridade, ciclo gravídico puerperal, integralidade

Resumo

O Grupo de Enfrentamento à Morte Materna Infantil da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, abordou o tema Transgeneridade no Fórum de discussões.Considerando que a necessidade de abordar as questões que vão da concepção a contracepção e direitos reprodutivos para a população que engravida, são necessárias, considerando a responsabilidade em manter a igualdade nos serviços prestados e cuidado produzido para além do sexo anatômico, considerando as identidades de genêro. O Fórum de discussões se configura como espaço coletivo que promove discussões relevantes sobre os processos trabalho, na rede de referência e contra referência para os indivíduos inseridos no ciclo gravídico puerperal. Dos protocolos assistenciais e administrativos, contribuindo assim com a articulação entre os níveis de atenção e serviços, ativando a participação e a corresponsabilidade dos principais atores implicados com esta temática, como gestores estaduais e municipais bem como os trabalhadores da rede de assistência materno infantil, e como devemos estar preparados para atuar com os usuários do SUS inseridos na diversidade sexual.

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Referências

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Publicado

2023-06-29

Como Citar

1.
Dias A. A transgeneridade no ciclo gravídico-puerperal: a integralidade do cuidado com a população trans (travestis, transexuais e transgêneros). Bepa [Internet]. 29º de junho de 2023 [citado 4º de maio de 2024];20(220):1-5. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/39129

Edição

Seção

Relato de Experiência