Resumo
Discute-se o controle dos transmissores da doença de Chagas, no
Estado de São Paulo, e as atividades que levaram à eliminação do
Triatoma infestans. São destacados os fatores coadjuvantes às ações
de controle, particularmente o êxodo rural. A partir de 1965, o
combate tomou a forma de uma verdadeira campanha, com fases
distintas em função das alterações epidemiológicas, experiência
adquirida e pressão dos custos. Após 25 anos de trabalho a
campanha foi considerada encerrada, com a eliminação dos focos
da espécie do planalto paulista. Porém, em função da possibilidade
da reintrodução de Triatoma infestans (transporte passivo) e da
presença, em diversas localidades, de exemplares de espécies vetoras
semidomiciliares (Triatoma sordida e Panstrogylus megistus) as
atividades de controle não foram interrompidas. Em consequência,
continuam em andamento as ações de vigilância entomológica.
Referências
Silva LJ. A Evolução da doença de Chagas noEstado de São Paulo. [Tese de Doutorado]
São Paulo, SP: Editora HUCITEC;1999.
[Links]
Fonseca JAB, Passalacqua CSP, Lima AR,Oliveira AP. Lacerda JHM. Índices de
infecção de triatomíneos no Estado de São Paulo. Arq Hig Saúde Públ 1952; 17:133-
[Links]
Carini A. Considerações sobre a moléstia de Chagas. Palestra realizada no Instituto
Biológico em 8 de março de 1940. Arq Biol 1940; 22:77-84. [Links]
Pessoa SB, Lima F, Santos JA. Sobre encontro de mais de sete casos de moléstia de Chagas no município de Itaporanga
(Estado de São Paulo). Rev Médica 1942; 26:11-20. [Links]
Pessoa SB, Villela F. Primeiro caso de moléstia de Chagas (aguda) no município de Araçatuba, Estado de São Paulo. Rev
Paulista de Medicina 1943; 22:240.[Links]
Pessoa SB. Coutinho JO. Forma aguda da moléstia de Chagas no município de Assis (Estado de São Paulo). Rev Clin São Paulo
; 25:89-90. [Links]
Buralli GM. Estudo do controle dos triatomíneos domiciliados no Estado
de São Paulo. [dissertação]. São Paulo, SP: Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo,1985. [Links]
Silva EOR, Guarita OF, Ishihata GK. Doença de Chagas: atividades de controle dos
transmissores no Estado de São Paulo. Rev Bras Malariol D Trop 1979; 31:99-119. [Links]
EOR, Wanderley DMV, Rodrigues VLCC. Triatoma infestans: importância, controle e eliminação da espécie no Estado de São
Paulo, Brasil. Rev Soc Bras Med Trop 1998;
:73-88. [Links]
Freitas JLP. Importância do expurgo seletivo para a profilaxia da moléstia de Chagas pelo
combate aos triatomíneos. Arq Hig Saude Públ 1963; 28:212-272. [Links]
Corrêa RR, Ferreira AO. Distribuição geográfica, habitats e infecção do T. sordida no Estado de São Paulo. Rev Inst Med Trop
São Paulo 1959; 1: 207-213. [Links]
Coutinho JO. Contribuição ao estudo da epidemiologia da doença de Chagas. Arq
Hig Saude Publ 27:317-333, 1962. [Links]
Silva EOR, Dias Jr J, Guarita OF . Suspensão do rociado no combate ao Triatoma infestans em área do Estado de São Paulo,
Brasil. Rev Saude Publ 1969; 3:173-8. [Links]
Silva, EOR, Andrade JCR, Rodrigues, VLCC. Investigação de Foco, uma das
atividades das campanhas de controle dos transmissores da Tripanossomíase Americana. Rev Saude Publ 1978; 12:425-431.[Links]
Souza AG, Wanderley DMV, Buralli GM, Andrade JCR. Consolidation of the control of Chagas’ Vectors in the state of São Paulo. Mem
Inst Oswaldo Cruz 1984; 79:125-132. [Links]
Wanderley DMV. Perspectivas de controle da doença de Chagas no Estado de São Paulo. [Tese de doutorado], São Paulo, SP:
Faculdade de Saúde Pública, USP, 1994. [Links]
Leite OF, Alves MJCP, Souza SSL, Mayo RC, Andrade VR, Souza CE, Rangel O, Oliveira
SS, Lima VLC, Rdrigues VLCC, Carvalho ME, Casanova C, Wanderley DMV. Triatoma
infestans em área de vigilância para doença de Chagas, Estado de São Paulo, Brasil. Rev
Soc Bras Med Trop 2001; 34:437-43. [Links]
Carvalho ME, Silva RA, Rodrigues VLCC, Oliveira CD. Programa de Controle da Doença de Chagas no Estado de São Paulo:
sorologia de moradores como parte de investigação de unidades domiciliares com presença de triatomíneos vetores na
década de 1990. Cad Saude Publica 2002; 18:1695-1703. [Links]
Wanderley, DMV, Silva RA, Carvalho ME, Barbosa GL. Doença de Chagas: a vigilância entomológica no Estado de São Paulo. Bol
Epid Paul 2007; 4:10-14. [Links]
Secretaria de Estado da Saúde do Estado de São Paulo (SES). Relatório do Grupo de Trabalho, Revisão do Programa de Controle
da Doença de Chagas, São Paulo. São Paulo: Superintendência de Controle de Endemias; 2002. [Links]
Caldas Jr AL. Epidemiologia e controle da doença de Chagas. Relação com a
estrutura agrária na Região de Sorocaba, SP. [dissertação] São Paulo, SP: Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo;1980. [Links]
Silva RA, Wanderley DMV, Domingos MF, Yasumaro S, Scandar SAS, Pauliquévis-Junior C, Sampaio SMP, Takaku L, Rodrigues VLCC. Doença de Chagas: notificação de triatomíneos no Estado de São Paulo na década de 1990. Rev Soc Bras Med Trop
; 39: 488-494. [Links]
Ciaravolo RMC, Domingos MF, Wanderley DMV, Gerbi LJ, Chiefi PP, Peres BA,
Umezawa Es. Autochthonous acute Chagas’ disease in São Paulo State, Brazil:
Epidemiological Aspects. Rev Inst Med TropSão Paulo 1997; 39: 171-174. [Links]
Wanderley DMV, Tatto E, Yassuda MAS,Carvalgho ME, Leite RM, Santos SO,Diaz SY, Rodrigues VLCC. Caso agudo de
doença de Chagas no Estado de São Paulo.
Investigação Preliminar. XXII Reunião de Pesquisa Aplicada em Doença de Chagas e
X Reunião de Pesquisa em Leishmanioses, Programas e Resumos; 2006. [Links]
Forattini OP, Rocha e Silva EO, Barata JMS, Boainain.E. Nota sobre caso autóctone de
tripanossomíase americana no Litoral Sul do Estado de São Paulo, Brasil. Rev Saude
Publ São Paulo 1980; 14:143-149. [Links]
Forattini OP, Rocha e Silva EO, Barata JMS, Boainain E. Nota sobre novo caso autóctone de tripanossomíase americana no Litoral
Sul do Estado de São Paulo, Brasil. Rev Saude Publ 15:350-352. [Links]
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2014 Eduardo Olavo da Rocha e Silva, Vera Lúcia Cortiço Corrêa Rodrigues, Rubens Antonio da Silva, Dalva Marli Valério Wanderley