Resumen
Discute-se o controle dos transmissores da doença de Chagas, no
Estado de São Paulo, e as atividades que levaram à eliminação do
Triatoma infestans. São destacados os fatores coadjuvantes às ações
de controle, particularmente o êxodo rural. A partir de 1965, o
combate tomou a forma de uma verdadeira campanha, com fases
distintas em função das alterações epidemiológicas, experiência
adquirida e pressão dos custos. Após 25 anos de trabalho a
campanha foi considerada encerrada, com a eliminação dos focos
da espécie do planalto paulista. Porém, em função da possibilidade
da reintrodução de Triatoma infestans (transporte passivo) e da
presença, em diversas localidades, de exemplares de espécies vetoras
semidomiciliares (Triatoma sordida e Panstrogylus megistus) as
atividades de controle não foram interrompidas. Em consequência,
continuam em andamento as ações de vigilância entomológica.
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