Abstract
Introdução: As Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) representam as
principais causas de morte e de invalidez em todo o mundo. Especificamente no Brasil,
a análise da situação de saúde e de doenças e agravos crônicos da população com 18
anos ou mais de idade da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019 apontou prevalência
de 23,9% de diagnóstico médico de hipertensão arterial, 7,7% de diabetes mellitus,
2,0% de acidente vascular cerebral e 2,6% de câncer. Nesse cenário, desponta em 2020
a pandemia pelo novo Coronavírus 2019 (SARS-CoV-2), causador da COVID-19. Com o
objetivo de controlar o avanço dessa doença, foram introduzidas práticas de bloqueio e
de distanciamento social, mas, como consequência dessas estratégias houve diminuição
da frequência de atividade física, aumento da alimentação não-saudável e interrupção
no abastecimento de suprimentos e medicamentos. Sendo assim, este estudo avaliou a
continuidade da assistência às DCNT pelos serviços de saúde dos municípios do estado de
São Paulo durante a primeira fase da pandemia de COVID-19. Métodos: Trata-se de um
estudo transversal, descritivo, realizado com 171 municípios do estado de São Paulo. Foi
encaminhado formulário eletrônico para os gestores municipais, e a interlocução entre
Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) e os gestores municipais foi realizada
pela rede de interlocutores regionais, com o apoio do Conselho de Secretários Municipais
de Saúde (COSEMS). O formulário continha 41 questões sobre diferentes aspectos da (...)
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