Perfil epidemiológico de doença meningocócica nas capitais da região Centro-Oeste do Brasil

Autores

  • Amanda Carvalho Guerini Universidade Federal de Jataí, Jataí (GO), Brasil
  • Jardel Almeida Monteiro Universidade Federal de Jataí, Jataí (GO), Brasil
  • João Gabriel de Moura Universidade Federal de Jataí, Jataí (GO), Brasil
  • Julia Mathias Mendonça Meirelles Universidade Federal de Jataí, Jataí (GO), Brasil
  • Júlio César Ferreira Sonieski Universidade Federal de Jataí, Jataí (GO), Brasil
  • Lara Costa Martins Universidade Federal de Jataí, Jataí (GO), Brasil
  • Edlaine Faria de Moura Villela Coordenadoria de Controle de Doenças. Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, São Paulo
  • Fábio Morato de Oliveira Universidade Federal de Jataí, Jataí (GO), Brasil

DOI:

https://doi.org/10.57148/bepa.2022.v.19.37494

Palavras-chave:

Doença Meningocócica, Perfil Epidemiológico, Meningite Meningocócica, DATASUS.

Resumo

Introdução: A doença meningocócica é um quadro infeccioso causado pela Neisseria meningitidis. Essa condição possui três apresentações clínicas: Meningite Meningocócica (MM), Meningococcemia (MCC) e uma terceira, MM+MCC. Nesse contexto, o prognóstico sem o devido diagnóstico e tratamento pode ser grave ou até fatal. Objetivos: Assim, é essencial discutir o perfil epidemiológico dessa doença nas cidades brasileiras do centro-oeste brasileiro. Material e Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico transversal, descritivo acerca dos casos notificados nas capitais da região centro-oeste brasileira entre 2016 e 2020 obtidos por meio do DATASUS. Prevalência, apresentação, sexo, faixa etária e desfecho clínico foram as variáveis estudadas. Resultados: Durante o período, 164 casos foram registrados nas cidades de Brasília, Campo Grande, Cuiabá e Goiânia, com uma média anual de 32,8 casos. A forma mais comum foi a meningite meningocócica. De forma geral, houve um aumento no número de casos entre os anos 2016 e 2017, seguido de uma leve queda até 2019. No ano de 2020, houve uma queda abrupta nos casos notificados, sendo, possivelmente, uma repercussão da pandemia de COVID-19. Conclusão: Em suma, percebe-se uma distribuição característica da doença em cada cidade e medidas sanitárias, educativas e cuidados médicos adequados são instrumentos para a diminuir a morbimortalidade da doença meningocócica.

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Publicado

2022-09-21

Como Citar

1.
Carvalho Guerini A, Almeida Monteiro J, Gabriel de Moura J, Mathias Mendonça Meirelles J, César Ferreira Sonieski J, Costa Martins L, Faria de Moura Villela E, Morato de Oliveira F. Perfil epidemiológico de doença meningocócica nas capitais da região Centro-Oeste do Brasil. Bepa [Internet]. 21º de setembro de 2022 [citado 28º de março de 2024];19:1-27. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/37494

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